Back In Black é o sexto álbum de estúdio da banda australiana de rock AC/DC. Seu lançamento oficial ocorreu no dia 25 de julho de 1980 e a produção ficou sob responsabilidade de John “Mutt” Lange. As gravações aconteceram entre abril e maio daquele ano no Compass Point Studios, nas Bahamas.
Em 1979, o AC/DC havia gravado e lançado seu álbum mais bem sucedido até então, Highway To Hell. Tanto o sucesso de crítica quanto junto ao público, acabou por abrir as portas dos Estados Unidos para a banda, enfim, obter reconhecimento mundial.
Já no início de 1980, o AC/DC iniciava o processo de composição para seu novo álbum. Mas tudo seria modificado em 19 de fevereiro daquele ano.
Na fatídica noite, Bon Scott saiu com um conhecido, Alistair Kinnear, para um clube noturno de Londres chamado Music Machine, no qual viraram a noite bebendo pesadamente. No final da noitada, Kinnear colocou Scott no banco de trás de seu automóvel e dirigiu até sua casa, na 67 Overhill Road, em East Dulwich, sul de Londres.
Incapaz de retirar Bon do veículo, Kinnear o deixou dormindo no banco de trás do automóvel durante o restante da noite. No outro dia, quando acordou, foi de encontro ao automóvel e o que achou foi um Scott inconsciente e sem vida, avisando assim as autoridades, que ao atenderem o vocalista, mais nada poderiam fazer. Ele ainda foi levado ao King's College Hospital, mas foi declarado morto já na chegada.
Oficialmente, a causa da morte de Bon Scott foi envenenamento agudo por álcool (muito possivelmente pela aspiração do próprio vômito) e “morte por desventura”. Teorias da Conspiração surgiram sobre a morte de Scott, sugerindo que poderia ter sido sua bebida envenenada propositalmente, ou que teria sido envenenado por gases tóxicos no veículo e até mesmo que Kinnear nem sequer existe.
Fato é que Scott era asmático e na manhã de sua morte a temperatura estava extremamente baixa. Ozzy Osbourne afirmou em um documentário que a morte de Scott, que o chocou bastante, foi por hipotermia.
Bon Scott:
Na realidade, no dia 19 de fevereiro de 1980, o Rock and Roll perdeu uma de suas mais carismáticas, queridas e talentosas figuras. Aos 33 anos, Bon Scott deixava uma carreira bastante curta, mas de profundo impacto.
O AC/DC perdia seu vocalista, principal letrista e um grande amigo. O corpo de Scott foi cremado e suas cinzas foram sepultadas na cidade de Fremantle, na Austrália, onde ele viveu quando chegou ao país com sua família.
Após a morte de Scott, a banda considerou a possibilidade de encerrar as suas atividades. Entretanto, a mesma concluiu que Bon iria gostar de que eles continuassem seguindo em frente e, com as bênçãos da família de Scott, começaram a busca por um novo vocalista.
Alguns dos nomes testados para a posição foram Buzz Shearman, ex-Moxy; Terry Slesser, ex-Back Street Craw; e o vocalista da banda Slade, Noddy Holder, também chegou a ser cogitado.
Há uma lenda que um fã do AC/DC enviou à banda uma fita cassete com gravações de uma banda chamada Geordie, sugerindo que o substituto ideal de Bon Scott seria o vocalista desta banda, um inglês chamado Brian Johnson.
Em entrevista anos mais tarde, Angus Young afirmou que a primeira vez que havia ouvido falar em Brian Johnson foi através do próprio Bon Scott. Scott havia assistido a um show da banda Geordie, na Inglaterra, e teria ficado encantado com o vocalista, Johnson, comparando-o ao seu grande ídolo (de Scott), Little Richard. Angus disse que a escolha natural dele e de Malcolm para o lugar de Scott seria mesmo Brian Johnson.
Diz a lenda que Johnson se atrasou cerca de duas horas para seu teste, pois ficou jogando sinuca com a equipe de apoio do AC/DC. Angus teria dito que: “pelo menos ele gosta de sinuca”. Em seu teste ele cantou o clássico “Whole Lotta Rosie” e também "Nutbush City Limits", da Tina Turner. Teria sido a primeira vez que a banda sorriu após semanas. Johnson foi escolhido e, com o passar do tempo, revelou-se a escolha perfeita para a banda.
Já com Johnson efetivado para o cargo de vocalista, a banda embarca para as Bahamas a fim de compor e gravar o seu próximo álbum de estúdio, Back In Black.
Brian Johnson:
O álbum se revelou uma grande homenagem para o vocalista falecido, a começar com sua capa totalmente negra, em clara demonstração do luto pelo qual os membros remanescentes passavam. A gravadora inicialmente rejeitou a ideia, mas acabou a aceitando com o tempo.
Durante as gravações, sob a responsabilidade do produtor ‘Mutt’ Lange, o qual havia trabalhado com a banda em seu trabalho anterior, o clássico Highway To Hell, de 1979, o grupo sofreu com as terríveis tempestades que castigavam as ilhas caribenhas na época. Como veremos a seguir, as tormentas serviriam de inspiração para um dos maiores clássicos da história do Rock!
Os irmãos Young resolveram compor as canções, trabalhando em parte com o que havia sido começado no início de 1980, ainda com Bon Scott vivo. Brian Johnson auxiliou compondo as letras do álbum.
HELLS BELLS
O álbum é aberto com badaladas de um sino. Inicialmente, ouvem-se quatro badaladas distintas e, que a partir de então, são acompanhadas por um dos mais incríveis riffs da história da música. Ao todo, treze badaladas, que, segundo Angus, seriam o anúncio da chegada de Scott ao inferno. Uma brincadeira, obviamente.
O riff que embala “Hells Bells”, composto por Angus Young, é um dos mais fantásticos de todo o Rock And Roll. Ele por si só já vale a canção, e, mesmo não sendo o caso, se esta fosse a única contribuição do mesmo ao AC/DC, os fãs já seriam eternamente gratos a ele por esta pequena obra-prima.
As letras são, também, muito felizes. Já na primeira noite nas Bahamas, Brian Johnson não conseguia dormir devido a uma terrível tempestade que assolava o arquipélago. Trovões, raios e uma chuva intensa atormentavam o britânico que, ‘aproveitando’ a insônia, escreveu as letras de “Hells Bells”.
Mas Johnson não contribuiu ‘apenas’ com as letras, dedicadas a Bon Scott. Sua interpretação é fundamental à atmosfera da canção, empregando à mesma um clima de tensão e suspense que são únicos. Absolutamente brilhante.
Destaque também para o solo da música, um dos melhores de toda a discografia do AC/DC. Angus faz um trabalho sensacional, integrando seu solo perfeitamente à estrutura da música como um todo.
“Hells Bells” atingiu a modesta 52ª posição da parada norte-americana de singles da Billboard. Mas se tornou presença mais que obrigatória nos shows da banda desde o lançamento do álbum Back In Black. Nas apresentações, um enorme sino aparece no palco e é tocado por Brian Johnson.
A canção se tornou música tema de clubes de futebol. Quando jogam em casa, o St. Pauli, da Alemanha, e o São Paulo Futebol Clube, do Brasil, a usam para a entrada dos times em campo. O mesmo ocorre na etapa Australiana do mundial de Surf, em Bells Beach. Também era usada para a entrada do jogador de Baseball Trevor Hoffman, do San Diego Padres.
SHOOT TO THRILL
Outro clássico eternizado do AC/DC está presente no álbum, “Shoot To Thrill”. Mantendo o forte ritmo iniciado em “Hells Bells”, a faixa também possui um ritmo muito intenso.
Outro riff excepcional embala “Shoot To Thrill”, mantendo-se constante por toda a canção. Mais uma vez Brian Johnson fez um excelente trabalho, tanto nas letras quanto em uma excelente interpretação na canção.
No meio da música, o forte riff dá lugar a uma passagem mais calma, com acompanhamento bem simples das guitarras, com ótima interpretação de Johnson nos vocais. Angus Young aparece outra vez bem inspirado nos solos.
“Shoot To Thrill” também é presença obrigatória nos shows da banda. Nos álbuns ao vivo da banda lançados após a entrada de Johnson na banda, todos contam versões ao vivo da canção, presença permanente no set list da banda.
Também é trilha sonora de diversos programas de televisão (no Brasil, do programa de TV CQC). Tornou-se também trilha sonora do filme Iron Man 2, contando com videoclipe para promoção do filme.
WHAT DO YOU DO FOR MONEY HONEY
Só para variar um pouco, os irmãos Young capricharam em mais um riff espetacular para esta ótima canção de Back In Black, “What Do You Do For Money Honey”. A terceira faixa do álbum não deixa o ritmo cair.
Se não se tornou um clássico absoluto da banda – talvez, por estar em um álbum que só contém músicas muito acima da média – a faixa é uma das melhores do grupo australiano. Mais uma vez Angus estava muito inspirado no solo e o refrão, embora somente repita o nome da canção, é muito empolgante.
A faixa entrou e saiu do set list da banda durante as turnês seguintes ao lançamento de Back In Black. Mas, seguramente, poderia ser presença mais constante nas apresentações ao vivo do AC/DC.
GIVIN THE DOG A BONE
Outra música empolgante do álbum é sua quarta faixa, “Givin The Dog a Bone”. Uma música que conta com um riff mais rápido, ritmo constante e ótimos vocais por parte de Brian Johnson.
Seu refrão é bem simples, como na faixa anterior, somente repetindo o nome da música, mas mesmo assim, novamente, funciona perfeitamente. Os solos de Angus Young também se casam de maneira excelente com a canção.
Mais uma faixa de qualidade indiscutível do álbum!
LET ME PUT MY LOVE INTO YOU
Uma música que aposta em um ritmo mais cadenciado, assim é a quinta faixa de Back in Black. Não falta peso à canção, que tem como base um riff lento, mas pesado. Um ótimo refrão e uma interpretação intensa de Brian Johnson são os pontos altos da música. O solo é, mais uma vez, ótimo.
BACK IN BLACK
Uma música para a eternidade. É assim que pode ser definida a faixa homônima ao álbum. Pouco mais de quatro minutos de absoluta inspiração.
A canção nasceu como um tributo a Bon Scott. De acordo com Brian Johnson, quando este foi escrever as letras, pensou que ao invés de escrever algo triste, deveria fazer uma celebração, pois este era o espírito de Scott em sua vida. E as letras refletem bem o espírito de vida do falecido vocalista.
O riff de “Back In Black” é, seguramente, dos mais conhecidos da história do Rock, mesmo que a pessoa não seja fã do estilo e não saiba nem de qual banda se trate, devido a extensa exposição que a música alcançou, nas mais diferentes mídias.
Um riff poderoso, excepcional, e uma interpretação intensa por parte de Johnson, a qual combina perfeitamente com o instrumental da canção criou um clássico absoluto da banda. Uma das mais incríveis canções da história do rock.
Os solos apresentam um Angus Young em seus melhores momentos em toda a discografia da banda. A base de Malcolm, como sempre, é muito competente e precisa. Até mesmo a seção rítmica faz um trabalho, mesmo simples, de muita qualidade.
“Back In Black” é presença obrigatória nos shows do AC/DC desde o lançamento do álbum. Assim, todos os registros ao vivo que surgiram depois de 1980 contém versões do hino. Em algumas turnês, foi a faixa de abertura das apresentações. Também, normalmente, o solo final é cortado nas versões ao vivo.
“Back In Black” foi um dos singles do álbum, não obtendo, de imediato, o reconhecimento que obteria com o decorrer dos anos. Alcançou a 37ª e a 51ª posições nas diferentes paradas de singles da Billboard nos Estados Unidos.
Há também um videoclipe oficial para a canção, retirado de uma série de gravações das canções do álbum que foram gravados na cidade de Breda, Holanda, logo após as gravações do álbum. O vídeo é simples, contando apenas com a banda tocando a canção.
O canal VH1 elegeu “Back In Black” como a 4ª melhor canção de Heavy Metal de todos os tempos e, o mesmo canal, a colocou na 2ª posição de melhor canção de Hard Rock, em 2009. A revista Rolling Stones posicionou a música como a 187ª melhor de todos os tempos e também como a 29ª na eleição “The 100 Greatest Guitar Songs of All Time”.
“Back In Black” possui muitas versões gravadas por outros artistas. Foi, também, diversas vezes ‘sampleada’ por músicos de diferentes vertentes e usadas em suas canções (por exemplo, Eminem). Também é possível vê-la em inúmeros filmes, seriados e comerciais.
YOU SHOOK ME ALL NIGHT LONG
A sétima faixa de Back In Black também acabou se tornando outro hino da banda e, certamente, outra de suas mais famosas (senão a mais) canções do AC/DC.
Apesar do riff marcante e estilisticamente característico da banda, a canção é ligeiramente diferente das demais presentes no álbum. Embora não possa ser considerada uma balada, talvez seja a música que mais se aproxime de tal.
A faixa tem letras que retratam uma noite de amor com uma bela mulher. A inspiração para a criação da canção teria surgido na música “You Shook Me”, de Muddy Waters, um Blues no qual ele canta o verso “You Shook Me All Night Long”.
O refrão simples em que o nome da canção é repetido algumas vezes ainda assim funciona perfeitamente e é contagiante. Angus faz um solo curto, mas inspirado, e a base da canção é ótima.
É outra faixa que depois de lançada jamais deixou de estar presente nas apresentações da banda. Também conta com versões ao vivo em todos os lançamentos desta natureza feitos pelo AC/DC depois de 1980, assim como “Back In Black”.
“You Shook Me All Night Long” possui dois videoclipes diferentes. Um retirado da mesma leva de vídeos gravados na cidade de Breda e o outro quando a banda relançou a música no álbum Who Made Who, de 1986, trilha do filme “Maximum Overdrive”, de Stephen King. Neste vídeo, Brian Johnson anda por uma cidade na qual encontra uma bela garota.
Lançada como single, alcançou a 35ª posição na parada norte-americana e a 38ª posição na parada britânica. O canal VH1 elegeu a canção como a 10ª melhor dos anos oitenta.
É outra canção com diversas versões covers feitas por artistas de diferentes estilos musicais. Também muito encontrada em filmes, séries, comerciais e outras mídias.
HAVE A DRINK ON ME
Mais uma das grandes músicas do álbum, “Have A Drink On Me” é a oitava faixa de Back In Black. Outro riff inspirado é a base da faixa, contando com uma performance vocal de Brian Johnson em uma de suas melhores atuações no trabalho. Mais uma vez, o solo é empolgante. Seria uma canção de mais destaque na discografia da banda não tivesse presente em um álbum com tantos clássicos reunidos.
SHAKE A LEG
A nona faixa de Back In Black, “Shake A Leg”, é uma canção bem direta, com um riff dos mais rápidos do álbum e vocais bastante agressivos por parte de Johnson. O ritmo segue bastante intenso por toda sua duração. Uma ótima canção, especialmente no que tange à intensidade.
ROCK AND ROLL AIN’T NOISE POLLUTION
A faixa que encerra o álbum é uma ode ao Rock And Roll. Trata-se de uma canção com fortes influências de Blues, baseando-se em outro belo riff de guitarra construído pelos irmãos Young. A interpretação de Brian Johnson também é brilhante.
É uma faixa que entra e sai do set list da banda, mas algumas gravações ao vivo lançadas pelo grupo contém apresentações da canção.
Também possui um videoclipe oficial, também gravado em Breda como vários outros de canções deste álbum. A música possui versões por outros artistas, como a feita pela banda Six Feet Under.
Outras Considerações
Desde que foi lançado, Back In Black foi sucesso absoluto. Se o álbum anterior, o excelente Highway To Hell (1979) havia aberto as portas dos Estados Unidos para o AC/DC, foi com este trabalho que a banda entrou para o grupo das maiores estrelas do Rock.
A crítica recebeu o álbum de maneira muito positiva. Através dos anos, o reconhecimento a Back In Black foi crescendo, sendo o álbum presença garantida em qualquer lista de melhores álbuns de todos os tempos. Isso acontece em eleições da revista Rolling Stones e do canal VH1, apenas como exemplos.
Na parada de álbuns, Back In Black atingiu a 1ª posição no Reino Unido. Embora tenha alcançado “apenas” a 4ª posição na parada norte-americana, seu grande feito foi permanecer initerruptamente na mesma por 131 semanas!
Back In Black é o álbum de Rock com mais cópias vendidas na história do Rock, sendo o segundo álbum com maior vendagem na história da música (atrás apenas de Thriller, de Michael Jackson). Estima-se que tenha vendido cerca de 49 milhões de cópias em todo mundo. Mais que isso, há uma estimativa de que o álbum venda algo como 200 mil cópias por ano, somente nos Estados Unidos.
Formação:
Brian Johnson – Vocal
Angus Young – Guitarra Solo
Malcolm Young – Guitarra Base, Backing Vocals
Cliff Williams – Baixo, Backing Vocals
Phil Rudd – Bateria, Percussão
Faixas:
01. Hells Bells (A. Young/M. Young/B. Johnson) – 5:10
02. Shoot to Thrill (A. Young/M. Young/B. Johnson) – 5:17
03. What Do You Do for Money Honey (A. Young/M. Young/B. Johnson) – 3:33
04. Given the Dog a Bone (A. Young/M. Young/B. Johnson) – 3:30
05. Let Me Put My Love into You (A. Young/M. Young/B. Johnson) – 4:16
06. Back in Black (A. Young/M. Young/B. Johnson) – 4:14
07. You Shook Me All Night Long (A. Young/M. Young/B. Johnson) – 3:30
08. Have a Drink on Me (A. Young/M. Young/B. Johnson) – 3:57
09. Shake a Leg (A. Young/M. Young/B. Johnson) – 4:06
10. Rock and Roll Ain't Noise Pollution (A. Young/M. Young/B. Johnson) – 4:15
Letras:
Para o conteúdo das letras, recomendamos o acesso a: http://letras.terra.com.br/ac-dc/
Opinião do Blog:
Há que se louvar o fato de um dos maiores álbuns de todos os tempos ter sido criado e concebido logo após uma terrível tragédia que vitimou não apenas uma lenda, Bon Scott, mas um grande amigo de todos na banda.
Scott era um vocalista formidável, aliava seu jeito peculiar de cantar e interpretar as músicas com um carisma praticamente inigualável. Scott liderou o AC/DC durante poucos anos, mas é responsável direto pelo sucesso inicial do grupo. Além disso, ainda era o principal letrista do conjunto australiano. Todas as homenagens são poucas para ele.
O primeiro acerto da banda foi ter descoberto logo de cara o óbvio: Bon Scott era insubstituível. O AC/DC, ao meu ver, nunca substituiu Scott, apenas trouxe um novo vocalista para a banda.
Segundo ponto, Angus Young, embora já fizesse performances explosivas na ‘era Scott’, teve este papel ainda mais acentuado com a morte do antigo vocalista, com o AC/DC, inteligentemente, explorando seu carisma junto aos fãs, concentrando as atuações de Johnson ‘apenas’ com os vocais.
E neste ponto, Johnson conseguiu fazer um trabalho brilhante ao longo dos anos e, particularmente, em Back In Black. Sua atuação é fundamental para a interpretação de uma banda em luto e que compôs um álbum tão forte.
Johnson também foi fundamental ao compor as letras de Back In Black, fortes e na medida certa para uma homenagem ao lendário Scott. Logo em seu álbum de estreia no grupo, Brian ajudou a compor clássicos do Rock como “Back In Black”, “Hells Bells” e “You Shook Me All Night Long”.
Por fim, não há muito mais o que dizer do álbum de Rock mais vendido da história. As 49 milhões de cópias vendidas falam por si. Um álbum perfeito, e, se você ouvir e não gostar, melhor procurar um outro gênero musical, pois Rock não é sua praia. Um álbum para a história.
Adoro ver o que há 'por trás' da bando, muito bom mesmo!
ResponderExcluirSeguindo =)
http://seriesbooksmovies.blogspot.com
Muito obrigado!
ResponderExcluirLarissa Matos, faz muito bem seguindo esse blog. Eu adoro demais ele,todos os post's foram muito bem feitos, e ficaram muito bons.
ResponderExcluirValeu, obrigado!
ResponderExcluirSim, Holder já era famoso e consagrado. A fonte que foi pesquisada estava errada. Obrigado pela informação.
ResponderExcluirObrigado por mais um ótimo comentário, meu caro Igor. 1980 foi um ano muito especial para a música, com vários álbuns excelentes. Lightning to the Nations (Diamond Head), Ace of Spades (Motörhead), Animal Magnetism (Scorpions), Wheels of Steel são mais alguns exemplos de ótimos trabalhos daquele ano.
ResponderExcluirBack in Black talvez seja o álbum que mais ouvi na vida, pois o AC/DC é, provavelmente, minha banda favorita. O disco é tão bom que parece uma coletânea e, apesar de não o ouvir há algum tempo, ainda tenho uma memória afetiva gigantesca por ele. Acho que hoje é dia de voltar a ouvi-lo. Muito obrigado pela contribuição.
Valeu o puxão de orelha, meu caro Daniel. Esqueci de citar os alemães do Scorpions e um de seus melhores discos, o segundo de uma trilogia impecável que começou com Lovedrive e acabou espetacularmente com Blackout. Já que com Love at First Sting, o grupo era outro...
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