6 de maio de 2012

BLACK SABBATH - MASTER OF REALITY (1971)


*Post sugerido e dedicado ao amigo Valcir Farias Jr. (R.I.P.)


Master Of Reality é o terceiro álbum de estúdio da banda inglesa Black Sabbath. Seu lançamento oficial ocorreu no dia 21 de julho de 1971. As gravações ocorreram entre 5 de fevereiro e 5 de abril daquele mesmo ano no Island Studios, em Londres, na Inglaterra. A produção ficou sob a responsabilidade de Rodger Bain, com quem a banda trabalhou em seus dois álbuns antecessores. Este seria o último trabalho do Black Sabbath com o supracitado produtor.

Para fãs do Black Sabbath e do Blog, recomendamos o acesso à parte da história do grupo através dos dois posts anteriores sobre os álbuns prévios da banda:


O Black Sabbath experimentava os primeiros sabores do sucesso, afinal, seu segundo álbum de estúdio, Paranoid (1970), permitiu à banda alçar voos maiores. A canção homônima ao disco, “Paranoid”, tornou-se um verdadeiro ‘hit’, fazendo com que o conjunto britânico ficasse muito mais conhecido. A canção chegou a ocupar a 4ª posição na parada britânica de singles.

O álbum Paranoid chegou ao topo da parada britânica e na 12ª colocação da parada correspondente nos Estados Unidos, já em março de 1971.

O Black Sabbath adentrou o ano de 1971 capitalizando o sucesso de seus álbuns lançados no ano anterior, nos dois lados do Atlântico, e mantendo-se realizando shows para promoção de seu trabalho. A apresentação mais memorável se deu em Londres, em Janeiro de 1971, no Royal Albert Hall.

Sem pausas entre lançamentos de álbuns e turnês, já em fevereiro de 1971 o grupo retornaria para o estúdio com o intuito de gravar um novo trabalho de inéditas.

Em contraste com os contemporâneos do Led Zeppelin, cujo terceiro álbum desagradou alguns fãs por ter um conteúdo musical significantemente mais acústico, Tony Iommi prometeu que o terceiro álbum do Sabbath seria seu lançamento mais pesado até então.

Tony Iommi


De certa forma, Iommi cumpriu o prometido. O guitarrista alterou a tensão das cordas de sua guitarra em três semitons, tornando-a mais fácil para ele tocar. Para acompanhar Iommi, Geezer Butler fez o mesmo com seu baixo. Isso fez com que o som do grupo se apresentasse ainda mais “obscuro e pesado” em Master Of Reality.

Por isso, Master of Reality é citado como forte influência para o gênero “Stoner Rock” ou mesmo para bandas que fizeram muito sucesso nos anos 90, como Nirvana, Smashing Pumpkins  e Soundgarden.

Embora a promessa de Iommi tenha se concretizado em um álbum realmente pesado, o Black Sabbath (como se comprova através de sua vasta discografia) sempre teve coragem para se arriscar musicalmente.

O álbum Master Of Reality mostra a banda flertando com sonoridades mais suaves. Há duas canções bem curtas, verdadeiros interlúdios entre canções maiores. “Embryo” e “Orchid” são consideravelmente mais leves quando comparadas a clássica linha musical pesada do Black Sabbath.

Há uma canção neste álbum que pode ser considerada uma balada, “Solitude”, bem maior que as duas supracitadas. Tratar-se-á da mesma mais à frente neste post.

Embora as canções da fase clássica do Black Sabbath fossem creditadas, quase sempre, a todos os membros do grupo, o principal letrista da banda (nesta fase) era Geezer Butler. Neste álbum, Butler está ainda mais maduro como autor e aborda questões interessantes de forma ainda mais criativa.

Geezer Butler:


Na primeira versão do álbum lançada nos Estados Unidos, algumas alterações na nomenclatura das faixas foram encontradas. À introdução de “After Forever” foi dado o nome de “The Elegy”, o mesmo acontecendo com a introdução de “Lord Of This World” (nomeada “Step Up”), assim como acontece com “Into The Void” (sua ‘intro’ foi nomeada como “Deathmask”). Ainda havia o nome “The Haunting” associado a “Children Of The Grave”. Mesmo o álbum saiu com o nome de Masters Of Reality.

Cabe ressaltar que nada disto estava presente na edição britânica de Master Of Reality. Nas edições posteriores, os créditos foram concertados, subtraindo os títulos dados às introduções das canções (exceto “The Elegy”) e, também, consertando o nome do álbum, retirando o ‘S’ a mais em Master.

A arte da capa é bastante simples, com um fundo preto, o nome da banda escrito com fontes bem típicas da época em roxo e abaixo, com a mesma fonte e tamanho, o nome do álbum em um tom de cinza.

O baterista Bill Ward se recorda da época de gravação de Master Of Reality como o começo da era em que a banda estava abusando mais severamente de drogas. Ward disse que muitas vezes os membros do grupo tinham uma ideia para alguma canção em casa, iam rapidamente para os estúdios e quando lá chegavam, não se recordavam mais da ideia criada, pois estavam totalmente “fora de si” naqueles dias.

SWEET LEAF

Abre o álbum a canção “Sweet Leaf”. Os primeiros segundos do disco, na realidade, é uma gravação de uma tosse do guitarrista Tony Iommi.

Um riff bastante pesado e arrastado criado por Iommi é a marca registrada da canção, acompanhado por um baixo bastante presente e um eficiente trabalho na bateria por parte de Bill Ward. Os vocais de Ozzy Osbourne também são marcantes e precisos. O solo de guitarra é ótimo.

O título da música, “Sweet Leaf” foi retirado de um maço de cigarros que o baixista Geezer Butler comprou em Dublin, na Irlanda, e o qual chamava o tabaco de “The sweet leaf”.

As letras de “Sweet Leaf” se referem ao uso recreativo de maconha. A revista Rolling Stone descreveu-as como uma ousadia do grupo naquele tempo, embora não carregassem o mesmo efeito de choque que o faria se tivesse sido lançada meia década antes.

“Sweet Leaf” se tornou um clássico do Black Sabbath, permanecendo uma marca quase obrigatória nas turnês da banda e uma das músicas favoritas dos fãs. Ozzy Osbourne também a manteve em seu set list de sua carreira solo por algum tempo. Também é tocada nas turnês de reunião que o grupo faz com a formação original.

Inúmeras bandas fizeram versões para “Sweet Leaf”. Citando como exemplo, Ugly Kid Joe, Sacred Reich, Stuck Mojo e Six Feet Under. Entretanto, o que não faltam são covers da canção.

O produtor Rick Rubin fez um ‘sample’ do riff de “Sweet Leaf” e o usou na canção "Rhymin' & Stealin’", do grupo Beastie Boys. O guitarrista do Red Hot Chili Peppers, John Frusciante, toca o riff principal na música “Give It Away” de seu grupo. São apenas outros exemplos de como a canção se tornou uma referência.

Também é possível encontrar “Sweet Leaf” em games como Guitar Hero e Rock Band.



AFTER FOREVER

A segunda canção de Mater Of Reality é “After Forever”.

A canção alterna em variações do mesmo riff, com momentos mais velozes e outros em que ele fica mais pesado e arrastado. O principal destaque da faixa é mesmo a guitarra de Tony Iommi, bastante criativa. Ozzy faz um bom trabalho nos vocais.

No lançamento original do álbum, “After Forever” foi creditada como uma composição apenas de Tony Iommi.  Entretanto, quando a banda lançou um Box que continha vários álbuns, a canção veio com créditos para todos os membros do grupo, respeitando o desejo de ser vista como um conjunto democrático.

As letras de “After Forever” foram escritas pelo baixista Geezer Butler. Naquele momento do lançamento do álbum, o Black Sabbath era tido como uma banda satânica, devido ao visual, sonoridade e temática bastante sombrios do grupo. Embora a banda sistematicamente tenha negado todas as acusações como sendo um grupo voltado a esta temática.

Assim sendo, Butler escreveu uma canção em que aborda uma temática absolutamente cristã, quase uma ode às suas crenças.

“After Forever” acabou sendo lançada como um single, em conjunto com a faixa “Fairies Wear Boots”, mas acabou não obtendo maior repercussão.



Lester Bangs, da revista Rolling Stone, criticou a temática cristã da faixa em sua análise do álbum à época, mas acabou elogiando os arranjos.

A banda Biohazard fez um cover da canção para o álbum tributo ao Black Sabbath chamado Nativity In Black. Também as bandas Deliverancy e Shelter possuem versões para a canção “After Forever”.



EMBRYO

“Embryo” é a terceira faixa do álbum. Na verdade, contém apenas pouco mais de 25 segundos de duração, e, durante os shows do Black Sabbath, funciona como abertura para a próxima canção.



CHILDREN OF THE GRAVE

O clássico “Children Of The Grave” é a quarta faixa de Master Of Reality.

Um dos riffs mais criativos da história do Black Sabbath embala a canção, tornando-a rápida, pesada e empolgante. O trabalho da ‘cozinha’ formada por Butler e Ward é praticamente perfeito, contribuindo decisivamente para o sucesso da música. Maior destaque é merecido a Ozzy Osbourne, que realiza uma interpretação perfeita das letras, construindo o clima exato da mensagem passada pela banda. O solo final é perfeito. Um clássico!

As letras de “Children Of The Grave” são das melhores da discografia do Black Sabbath. Ela segue a temática anti-guerra proposta por Butler em canções como “Eletric Funeral” e “War Pigs”, sendo novamente abordada, mas desta vez Butler inova com seus ideais pacifistas e de desobediência civil não violenta.

Butler convoca uma revolução pacífica e baseada no amor, chamando as crianças a plantarem a semente da paz, trazendo uma visão otimista (acreditando na vitória) para a mudança do mundo, como se vê no trecho abaixo:

They're tired of being pushed around
And told just what to do
They'll fight the world until they've won
And love comes flowing through

Já na segunda estrofe, Butler revela seu medo com a situação que o mundo vivia à época, a ameaça de uma guerra nuclear entre as superpotências União Soviética e Estados Unidos – sem falar que a guerra do Vietnã estava acontecendo. Pode-se também inferir o receio que o autor tinha com o mundo que seria deixado para as futuras gerações:

Children of tomorrow live in
The tears that fall today
Will the sunrise of tomorrow
Bring them peace in any way
Must the world live
In the shadow of atomic fear
Can they win the fight for peace
Or will they disappear?

Já na última estrofe (a genial canção não possui refrão, em uma construção absolutamente brilhante do grupo!) Butler conclama as crianças a espalharem as mensagens de amor e coragem, para sensibilizarem as pessoas na construção de um futuro pacífico. Entretanto, o baixista alerta que o fracasso destas ações teriam como consequência um futuro de morte:

So you children of the world
Listen to what I say
If you want a better place to live in
Spread the words today
Show the world that love
Is still alive you must be brave
Or you children of today
Are children of the grave

É possível se ver uma mensagem positiva na canção. É a esperança que através das crianças e das mensagens pacíficas e com base no amor é possível se mudar o mundo. Interessante pensar que a canção foi lançada há mais de quatro décadas e que as crianças daquela época são os adultos de hoje. Será que a mensagem que Butler desejava foi espalhada? Que o leitor tire suas conclusões.

“Children Of The Grave” se tornou um grande clássico do Black Sabbath, sendo presença quase que constante nos shows da banda, assim como nas apresentações da carreira solo de Ozzy Osbourne durante muito tempo.

Versões covers da canção também são inúmeras. Para o supracitado tributo Nativity In Black, quem tocou a faixa foi White Zombie. Bandas como Amon Amarth e Grave Digger também já fizeram suas versões do clássico. A música também aparece em versões do game Guitar Hero.



ORCHID

Com pouco mais de um minuto, “Orchid” é a quinta faixa do trabalho. Suave e bastante melódica, a canção mostra o lado mais intimista de Tony Iommi e introduz a próxima música do álbum.



LORD OF THIS WORLD

“Lord Of This World” é a sexta faixa do álbum.

Um riff bastante pesado é a marca registrada de “Lord Of This World”. Ele se desenvolve por praticamente toda a canção de maneira mais ‘arrastada’, dando lugar a um solo bastante inspirado no meio da faixa. Os vocais característicos de Ozzy Osbourne são, mais uma vez, um destaque da faixa. Sem falar na brilhante atuação de Bill Ward. Mais um clássico.

Bandas como Exhorder e Sleep fizeram versões cover da canção. Para o Nativity In Black, a banda Corrosion Of Conformity foi quem gravou a música.



SOLITUDE

A sétima faixa de Master Of Reality é “Solitude”.

Consideravelmente diferente das outras faixas do álbum, “Solitude” é uma balada, que mostra um Black Sabbath soando muito mais suave que anteriormente. Uma canção totalmente leve, com alguma influência psicodélica em um estilo inovador na discografia da banda até então.

Ozzy Osbourne canta a música de uma maneira também suavizada, em oposição aos seus vocais sombrios, agressivos e marcantes, que foram fundamentais para o sucesso do Sabbath. Tanto que muita gente acreditava que foi Bill Ward que teria gravado o vocal da canção, mas isso não corresponde à verdade.

“Solitude” demonstra o talento de Tony Iommi como instrumentista, pois na faixa ele também toca flauta e piano.

“Solitude” traz letras românticas, mas de uma perspectiva totalmente depressiva, de alguém que sofre por amor. Isso pode ser comprovado pelo trecho:

The world is a lonely place - you're on your own
Guess I will go home - sit down and moan.
Crying and thinking is all that I do
Memories I have remind me of you

Talvez a versão cover mais conhecida de “Solitude” é a que foi realizada pela banda Cathedral, que foi lançada como bônus para a versão europeia do tributo ao Black Sabbath, Nativity in Black.

É um dos temas do personagem principal (Zombie) do filme Zombie and The Ghost Train (1991) do diretor finlandês Mika Kaurismäki.



INTO THE VOID

A oitava e derradeira canção do álbum é “Into The Void”.

Um riff espetacular, lento, arrastado e pesadíssimo, abre a canção, mostrando o porquê de Tony Iommi ser chamado de “The Riff Master”. Pouco depois, o guitarrista apresenta uma variação um pouco mais acelerada do riff, fantástico, através do qual a música se desenvolve. Os vocais característicos de Ozzy Osbourne estão de volta na faixa e esta é uma das melhores atuações do mesmo à frente da banda!

É necessário que se realce, novamente, o trabalho da seção rítmica da banda nesta canção, pois Ward e Butler têm uma atuação determinante para a qualidade da faixa. Outro solo inspirado de Iommi.

As letras de “Into The Void” revelam o desejo de fuga de um mundo que é dilacerado por conflitos e guerras, em uma perspectiva angustiante.

Muitas versões covers foram lançadas por bandas como Kyuss, Sleep, Exhorder, Soundgarden, Monster Magnet (para o Nativity In Black II), entre outras.

A versão lançada pela banda Soundgarden teve a letra original substituída por um manifesto de protesto original do Chief Seatlle, e foi indicada ao Grammy em 1993 como melhor performance de Heavy Metal, quando foi renomeada para “Into The Void (Sealth)”.

“Into The Void” é a canção do Black Sabbath favorita do vocalista e guitarrista do Metallica, James Hetfield.



Considerações Finais

Master Of Reality consolidou o Black Sabbath como uma das grandes bandas dos anos 70. Conquistou a 5ª posição da parada britânica de álbuns e a 8ª posição de sua correspondente norte-americana.

Apesar da aclamação do público, os críticos musicais da época não aprovavam a proposta da banda. Robert Christgau deu ao álbum uma nota ‘C-‘, declarando que este era uma “estúpida e amoral exploração”.

O crítico da Revista Rolling Stone, Lester Bangs, chamou o álbum de monótono, em uma análise negativa. A mesma revista que, anos depois, colocaria Master Of Reality na 298ª posição de sua lista 500 Greatest Albums of All Time, em 2003, descrevendo-o como “a relíquia de estúdio definitiva da era dourada do Sabbath”.

A revista Q Magazine o colocou em sua lista de 50 Heaviest Albums of All Time (2001), e, em outra edição, citou Master Of Reality como o álbum mais coeso dentre os três primeiros do grupo.

A banda holandesa After Forever tem este nome devido à influência do Black Sabbath, sendo uma homenagem aos seus inspiradores.



Também, Master Of Reality inspirou o líder da banda Mountain Goats, John Darnielle, a escrever um curto romance que tem o álbum como plano central. O texto é escrito na forma de um diário em que um jovem faz um tratamento mental e mostra a forma como ele se relaciona com o mundo através das canções do disco.

Após o lançamento do álbum, o Black Sabbath saiu em mais uma grande turnê para promover o trabalho, a Master Of Reality World Tour.

Master Of Reality já vendeu mais de 2 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos.

Formação:
Ozzy Osbourne – Vocal
Tony Iommi – Guitarra, Flauta e Piano em "Solitude"
Geezer Butler – Baixo
Bill Ward – Bateria

Faixas:
01. Sweet Leaf (Iommi/Butler/Ward/Osbourne) – 5:05
02. After Forever (Iommi/Butler/Ward/Osbourne) – 5:27
03. Embryo (Iommi) – 0:28
04. Children of the Grave (Iommi/Butler/Ward/Osbourne) – 5:18
05. Orchid (Iommi) – 1:31
06. Lord of This World (Iommi/Butler/Ward/Osbourne) – 5:27
07. Solitude (Iommi/Butler/Ward/Osbourne) – 5:02
08. Into the Void (Iommi/Butler/Ward/Osbourne) – 6:13

Letras:
Para o conteúdo das letras, indicamos o acesso a: http://letras.terra.com.br/black-sabbath/

Opinião do Blog:
Master Of Reality é um dos grandes álbuns do Heavy Metal e está na lista dos favoritos deste que vos escreve.

O trabalho que a seção rítmica do Black Sabbath faz neste álbum – composta pelo baixista Geezer Butler e o baterista Bill Ward – é notável e muito além de eficiente. É responsável direta pela qualidade das canções.

Butler também demonstra um grande talento como letrista. Suas canções, neste trabalho, oscilam em mensagens filosóficas de otimismo, outras vezes pessimista, mas com uma visão crítica de seu tempo.

Ozzy Osbourne também funciona magistralmente para criar o aspecto sombrio que as canções do Black Sabbath apresentavam. Como quase sempre os temas são fortes e pesados, Ozzy imprime uma interpretação igualmente marcante, por vezes desesperadora, que era sua marca registrada no Sabbath. Osbourne também se mostrou versátil ao dar um ar mais suave à balada “Solitude”.

Tony Iommi criou alguns de seus mais brilhantes riffs neste álbum. “Sweet Leaf”, “Lord Of This World”, “Into The Void” e “Children Of The Grave” possuem a assinatura do excepcional compositor do Black Sabbath. Além disso, demonstrou sua sensibilidade na composição de canções mais suaves, como “Solitude”.

Com vários clássicos (6 das 8 faixas foram gravadas por outras bandas nos dois tributos Nativity In Black), Master Of Reality influenciou inúmeros grupos que surgiram após seu lançamento, incluindo bandas que não fazem Heavy Metal. Um álbum para a história da música!

4 comentários:

  1. Parabéns pelo post, completo e conciso. Sobre o disco acho antológico, ele comprova a genialidade dos caras em fazer músicas diferentes umas das outras e continuar no alto nível, destaque para as letras do Butler.

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  2. Muito boa a análise. Obrigado e parabéns!

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