Bomber é
o quarto álbum de estúdio gravado pela banda inglesa Motörhead (o
terceiro a ser lançado). Seu lançamento oficial aconteceu em 27 de
outubro de 1979, através do selo Bronze Records. As gravações se
deram entre 7 de julho e 31 de agosto daquele mesmo ano, nos estúdios
Roundhouse Studios e Olympic Studios, ambos em Londres, na
Inglaterra. A produção ficou por conta de Jimmy Miller.
O
Motörhead é uma verdadeira instituição do Rock & Roll e que
dispensa quaisquer apresentações. O Blog vai tratar dos fatos que
antecederam o lançamento do disco para depois apresentá-lo, faixa à
faixa, como manda a nossa tradição.
Em 9 de
março 1979, o Motörhead tocou a música "Overkill" no
famoso programa da televisão britânica daquela época, Top of the
Pops, para apoiar o lançamento do single previamente ao álbum
Overkill.
Overkill
foi lançado em 24 de março de 1979 e se tornou o primeiro álbum do
Motörhead a entrar no top 40 da parada de álbuns do Reino Unido,
alcançando a 24ª colocação, com o single “Overkill” atingindo
a 39ª posição na parada de singles.
Estes
lançamentos foram seguidos pela "Overkill" Tour, pelo
Reino Unido, que começou em 23 de março daquele ano.
Outro
single para promover Overkill foi lançado em junho de 1979,
acoplando a faixa "No Class", como o lado A, com a canção
inédita "Like a Nightmare" no lado B. Ele saiu-se pior, em
comparação, tanto com o álbum quanto em relação ao single
anterior, mas alcançou o 61º lugar na parada de singles do Reino
Unido.
Durante
Julho e Agosto, com exceção de uma pausa para aparecer no Reading
Festival, a banda estava trabalhando em seu próximo álbum, o qual
viria a ser Bomber. Para a produção, o lendário Jimmy Miller (que
havia trabalhado com ninguém menos que os Rolling Stones) foi o
escolhido.
No
entanto, a banda não teve a oportunidade de trabalhar as músicas em
shows previamente, como eles haviam feito com o álbum anterior,
Overkill.
Segundo
Lemmy: "eu gostaria que tivéssemos tocado as canções no palco
em primeiro lugar, como fizemos com o álbum Overkill, se nós
pudéssemos tê-las tocado por três semanas na estrada o resultado
seria menos polido".
Ainda
sobre o resultado das canções no disco, Joel McIver cita o
vocalista e baixista Lemmy em seu livro Overkill: The Untold Story of Motörhead: "Ouça a nossa forma de tocá-las ao vivo e
compare-as com o álbum".
Durante a
gravação de Bomber, Jimmy Miller estava cada vez mais sob a
influência de heroína, em um ponto de desaparecer completamente do
estúdio e ser encontrado adormecido ao volante de seu carro.
Ironicamente, o álbum apresenta primeira canção anti-heroína da
banda - “Dead Men Tell No Tales”.
Lemmy Kilmister |
Miller
havia produzido alguns dos trabalhos mais alardeados do Rolling Stones
entre 1968 e 1973, mas, após muitos contratempos durante as sessões
de Goats Head Soup (1973), a relação teve fim.
No
documentário The Guts and the Glory, o baterista Phil
"Philthy Animal" Taylor se maravilha, "Nós
costumávamos pensar que estávamos mal em estarmos atrasados, mas
ele estava, assim, metade de um dia de atraso, ou ainda mais atrasado,
e suas desculpas eram maravilhosas".
Em sua
autobiografia, White Line Fever, Lemmy afirma: "Overkill
era supostamente uma espécie de álbum de retorno para Jimmy Miller,
que é exatamente o que acabou por ser para ele. Ele havia se
envolvido muito pesadamente com heroína (que provavelmente começou
quando ele estava trabalhando com os Stones) e se perdeu por alguns
anos ... mas meses mais tarde, quando estávamos a trabalhar com
Miller em Bomber, foi tristemente claro que ele estava de volta à
droga".
A banda
voltou para o Roundhouse Studios em Londres, com uma gravação
adicional ocorrida no Olympic Studios.
Em uma
das faixas, “Step Down”, Eddie Clarke é destaque nos vocais. Em
seu livro de memórias, Lemmy revela que Clarke "vinha
reclamando que eu estava ficando o centro das atenções, mas ele não
quis fazer nada sobre isso. Eu fiquei doente dele tanto reclamar,
então eu disse, 'Certo, você vai cantar uma merda neste álbum' ...
ele odiava, mas na verdade, ele era um bom cantor, Eddie ".
'Fast' Eddie Clarke |
Durante a
gravação de Bomber, o Motörhead tocou no Reading Festival ao lado
de Police e do Eurythmics.
A capa é
bem legal, contando com o mascote da banda, Snaggletooth, o qual foi
criado por Joe Petagno. Vamos às faixas:
DEAD
MEN TELL NO TALES
Logo na primeira faixa de Bomber é possível sentir a identidade musical do Motörhead. Um riff pesado, direto, embora um pouco mais cadenciado para os padrões da banda. A bateria de Phil Taylor está insana e o baixo de Lemmy dá as cartas. Ótimo início.
A letra é
uma mensagem anti-heroína:
You used
to be my friend,
But that friendship´s coming to an end,
My meaning must be clear,
You know pity is all that you hear,
But if you´re doing smack,
You won´t be coming back,
I ain´t the one to make your bail,
Dead Men Tell No Tales
But that friendship´s coming to an end,
My meaning must be clear,
You know pity is all that you hear,
But if you´re doing smack,
You won´t be coming back,
I ain´t the one to make your bail,
Dead Men Tell No Tales
“Dead
Men Tell No Tales” é um dos clássicos do Motörhead. A faixa é
uma das prediletas entre a sua grande massa de fãs.
LAWMAN
A intensidade do álbum continua pesada na sua segunda canção. Outra vez o Motörhead aposta em um ritmo mais cadenciado, mas sem abrir mão de seu peso característico. Outro bom trabalho de Taylor na bateria e os vocais agressivos de Lemmy se casam perfeitamente com o instrumental. Um solo muito interessante da guitarra de Eddie Clarke coroa a música.
A letra
faz uma dura crítica à Polícia:
Every
time you speak to me
Makes it plain that you don't see
What´s really happening here
You just confuse respect with fear
Makes it plain that you don't see
What´s really happening here
You just confuse respect with fear
SWEET
REVENGE
Em "Sweet Revenge" o andamento fica ainda mais lento, embora o peso continue muito presente. O caminhar arrastado da canção dá maior destaque ao trabalho de Taylor na bateria, bem destacado. Outro inspirado solo da guitarra de Eddie Clarke. Mais um momento de brilho no álbum.
A letra
seugere o tema vingança e tortura:
So sweet
to see you,
Writhe and crawl and scream for life,
But I can´t listen now,
I´m too busy with the knife,
I don´t hear you laughing,
My dismembered friend,
I don´t hear you laughing,
You don´t like my Sweet Revenge
Writhe and crawl and scream for life,
But I can´t listen now,
I´m too busy with the knife,
I don´t hear you laughing,
My dismembered friend,
I don´t hear you laughing,
You don´t like my Sweet Revenge
SHARPSHOOTER
Já na quarta faixa do disco, o Motörhead apresenta uma música bastante direta e rápida, capitaneada por um riff muito veloz e um baixo, por parte de Lemmy, bem destacado. A interpretação de Kilmister nos vocais é interessante.
A letra é
boa e remete a armas:
You´re
the contract, I´m gonna nail you down,
I´m the contact, with your final round,
And I´m stalking you, and that ain´t all I do,
Sharpshooter
I´m the contact, with your final round,
And I´m stalking you, and that ain´t all I do,
Sharpshooter
POISON
Nesta faixa, o grupo aposta em um Rock bem direto e com um riff muito bom, conquistando o ouvinte com sua intensidade. Na canção, o destaque total é da guitarra de 'Fast' Eddie Clarke, brilhando tanto nos solos quanto na base.
A letra é
uma crítica duríssima ao casamento e a forma como o pai de Lemmy
abandonou-o com sua mãe:
My
Father, he used to be a Preacher,
Never taught me nothing but scorn,
If I ever catch him on the street, yeah,
I´ll make him wish he´d never been born
Never taught me nothing but scorn,
If I ever catch him on the street, yeah,
I´ll make him wish he´d never been born
STONE
DEAD FOREVER
A marcante introdução de "Stone Dead Forever", ao baixo de Lemmy Kilmister, é uma das mais conhecidas dentro da discografia do Motörhead. A canção apresenta um riff simples, mas tão bom quanto contagiante. O ritmo é rápido e intenso; o refrão também se destaca. A música ainda contém um dos melhores solos da guitarra de 'Fast' Eddie Clarke. Clássico!
A letra é
boa e fala sobre o destino:
It's been
a long time
And a long long wait
And you caught your fingers in the pearly gates
You better leave your number
And we'll call you
You know your problems they ain't exactly new
The dark side of the road
And it´s your time to go
Whatever happened to your life
Stone dead forever
And a long long wait
And you caught your fingers in the pearly gates
You better leave your number
And we'll call you
You know your problems they ain't exactly new
The dark side of the road
And it´s your time to go
Whatever happened to your life
Stone dead forever
“Stone
Dead Forever” é um grande clássico do Motörhead e uma de suas
mais vibrantes composições.
Uma das
mais famosas versões para a canção está presente no álbum Garage
Inc. (1998), do Metallica.
ALL
THE ACES
A guitarra de 'Fast' Eddie Clarke está ainda mais pesada em "All The Aces", abusando de solos que simplesmente 'cortam' a canção. O ritmo é mais rápido, mas muito envolvente. Outra boa composição presente no álbum.
A letra é
uma duríssima crítica ao show business:
You know
you´re the boss, but I´m the one it costs,
Gotta see the books, you give me dirty looks,
You know you make me vomit, and I ain´t far from it,
You know you can rob me, but you can´t stop me,
All The Aces, don´t like people who ain´t got no faces
Gotta see the books, you give me dirty looks,
You know you make me vomit, and I ain´t far from it,
You know you can rob me, but you can´t stop me,
All The Aces, don´t like people who ain´t got no faces
STEP
DOWN
Já em "Step Down", o Motörhead apresenta uma pegada mais Bluesy, com a guitarra de Clarke dando um verdadeiro show, abusando de um feeling acima da média. Os vocais são feitos pelo próprio Clarke e, embora não façam feio, não possuem o inigualável timbre único de Kilmister. O ritmo arrastado e malicioso fazem da faixa uma peça única e brilhante do disco.
A letra
tem sentido de nostalgia:
I ain´t
no beauty, but I´m a secret fox,
I´m gonna put all my presents, inside my favourite box,
And then so long, the universal song,
I know I mustn´t Step Down
I´m gonna put all my presents, inside my favourite box,
And then so long, the universal song,
I know I mustn´t Step Down
O
guitarrista Eddie Clarke é quem faz os vocais nesta música.
TALKING
HEAD
Já em sua nona canção, Bomber apresenta uma típica sonoridade da discografia do Motörhead: rápida, pesada e muita intensa. O riff principal e base da música é bom e inspirado. A bateria de Taylor faz outro bom trabalho.
A letra é
uma crítica à televisão:
Television
screams, this ought to be a dream,
Remember
what I say,
Don´t
be hypnotised by sugar coated lies,
Don´t
switch it on today,
It´s
the way things are, from that pickle jar,
You´re
hungry you get fed,
But if
you play the game, you become the same,
Another
Talking Head
BOMBER
A décima - e última - faixa de Bomber é homônima ao álbum, ou seja, "Bomber". Rápida, em alta velocidade, contando com a dose corretíssima de peso e transpirando inspiração, Bomber é uma canção incrível. Destaque para a atuação vocal perfeita de Lemmy e o feeling absurdo da guitarra de Eddie Clarke. Fecha o disco de maneira perfeita.
A letra é
baseada no romance de mesmo nome, ou seja, Bomber, escrito por
Len Deighton:
No night
fighter,
Gonna stop us getting through,
The sirens make you shiver,
You bet my aim is true,
Because, you know we aim to please,
Bring you to your knees,
It´s a Bomber
Gonna stop us getting through,
The sirens make you shiver,
You bet my aim is true,
Because, you know we aim to please,
Bring you to your knees,
It´s a Bomber
“Bomber”
é um dos maiores clássicos da história do Motörhead e uma de suas
canções que definem sua sonoridade.
O
bombardeiro a que se refere a canção se tornou a inspiração para
um equipamento de iluminação usado para seus shows, um tubo de
alumínio de quarenta pés, uma réplica de um bombardeiro Heinkel He
111.
A canção
foi lançada como single, atingindo a 34ª colocação na principal
parada de sucesso desta natureza.
O lado B
do single continha uma faixa até então inédita, “Over the Top”,
a qual depois foi incluída em relançamentos posteriores do álbum.
Presente
quase que constantemente nos shows, “Bomber” é facilmente
encontrada em vários álbuns ao vivo que foram lançados pelo
Motörhead durante sua carreira, como o clássico No Sleep 'til
Hammersmith (1981) e Everything Louder than Everyone Else
(1999), por exemplo.
Entre as
versões cover mais famosas estão as de bandas como Girlschool,
Mudhoney e Onslaught.
Considerações
Finais
Bomber
foi muito bem recebido, especialmente pela então crescente base de
fãs do, na época, jovem Motörhead.
O álbum
atingiu a excelente 12ª posição da principal parada de sucessos do
Reino Unido, embora não tenha causado repercussão na correspondente
norte-americana.
Em 1º de
Dezembro, o disco foi seguido pelo lançamento do single "Bomber",
que, conforme foi citado acima, atingiu o número 34 na parada de
singles britânica.
A turnê
britânica e europeia veio em seguida, com o Saxon como banda de
apoio. Os shows contavam com uma aeronave espetacular, em forma de
bombardeiro, como equipamento de iluminação.
Durante a
turnê de "Bomber", a United Artists juntou várias
gravações do Motörhead ocorridas durante as sessões no Rockfield
Studios, entre 1975 e 1976 e lançou-as como o álbum On Parole, que
alcançou a posição número 65 na principal parada de sucessos
britânica, em dezembro de 1979.
Jason
Birchmeier do Allmusic escreve: “Há um par de canções assassinas
aqui, a saber “Dead Men Tell No Tales”, “Stone Dead Forever”
e “Bomber”, mas no geral, as canções de Bomber não são tão
fortes quanto as de Overkill foram. Assim, este é um ponto
discutível para se levantar, mas Bomber ainda é um álbum Top do
Motörhead, um dos seus melhores de todos os tempos, sem dúvida”.
Em 2011,
o biógrafo do Motörhead, Joel McIver escreveu: "Alguns pensam
que o esforço de escrever dois álbuns 'assassinos' no espaço de um
ano foi demais para Motörhead, nesta fase inicial, e que Bomber -
lançado em 27 de outubro, sete meses após seu antecessor - não
poderia almejar confrontar Overkill".
Em sua
autobiografia, White Line Fever, Lemmy chama Bomber de "um
registro de transição", mas admite que "há um par de
faixas realmente bobas nele, como "Talking Head"".
Em 1980,
em entrevista na revista Sounds, Clarke comparou Bomber
desfavoravelmente em relação ao clássico Ace of Spades
(1980), indicando: "Bomber parecia errado. Não estava tudo lá".
Bomber
ultrapassa a casa de 60 mil cópias vendidas no ano de lançamento
apenas no Reino Unido.
Formação:
Lemmy
(Ian Kilmister) - Vocal, Baixo, Baixo de oito cordas
"Fast"
Eddie Clarke - Guitarra, Backing Vocal, vocal principal "Step
Down"
Phil
"Philthy Animal" Taylor - Bateria
Faixas:
01. Dead
Men Tell No Tales (Kilmister/Clarke/Taylor) - 3:07
02.
Lawman (Kilmister/Clarke/Taylor) - 3:56
03. Sweet
Revenge (Kilmister/Clarke/Taylor) - 4:10
04.
Sharpshooter (Kilmister/Clarke/Taylor) - 3:19
05.
Poison (Kilmister/Clarke/Taylor) - 2:54
06. Stone
Dead Forever (Kilmister/Clarke/Taylor) - 4:54
07. All
the Aces (Kilmister/Clarke/Taylor) - 3:24
08. Step
Down (Kilmister/Clarke/Taylor) - 3:41
09.
Talking Head (Kilmister/Clarke/Taylor) - 3:40
10.
Bomber (Kilmister/Clarke/Taylor) - 3:43
Letras:
Para o
conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
http://letras.mus.br/motorhead/
O Motörhead é uma das instituições da história do Rock. A longa e duradoura carreira do grupo, na ativa desde o final da década de 70, e os seus 22 álbuns de estúdio lançados, confirmam uma banda batalhadora e talentosa.
Além disso, o conjunto que possui como líder e mentor uma das mais emblemáticas figuras do Rock, o baixista Lemmy Kilmister, possui uma identidade sonora única, um DNA inconfundível, capaz de tornar identificável quaisquer de suas músicas já nos minutos iniciais. Coisa para poucos.
Bomber é produto da fase dourada do grupo, período este que originou seus álbuns mais significativos, como Overkill (1979) e Ace of Spades (1980). Bomber se localiza exatamente entre eles e, para o Blog, se não no mesmo, está em um patamar muito próximo de qualidade.
Phil Taylor faz jus ao apelido Philty Animal e destroça insanamente a bateria ao longo de Bomber. O baixo de Lemmy se faz presente e sua voz única é um ingrediente essencial da sonoridade do Motörhead. 'Fast' Eddie Clarke talvez seja quem mais brilhe no disco, com riffs contagiantes e precisos, além de solos que transbordam feeling.
A visão única de vida de Lemmy Kilmister é refletida em suas letras, as quais fogem dos lugares comuns e trazem uma abordagem visceral, por vezes angustiante, sobre a realidade da vida. Muito interessante.
Não há música de enchimento em Bomber. Suas 10 faixas são, no mínimo, boas. Mas há algumas canções realmente matadoras no trabalho.
Composições que orgulhosamente estão no melhor patamar sobre o qual a lendária banda produziu contagiam os ouvintes como as 'matadoras' "Dead Men Tell No Tales", "Lawman" e "Sweet Revenge".
A banda esbanja feeling na marcante "Step Down", a qual o Blog considera que estaria perfeita na voz única de Kilmister.
Mas há ainda duas das melhores músicas que o Motörhead já fez: a inigualável "Stone Dead Forever" e "Bomber", uma canção que sintetiza o que o grupo é, constituinte de seu próprio DNA.
Enfim, não importa muito o que os críticos pensam sobre Bomber. Para o Blog, o álbum está entre os melhores discos da longa carreira do Motörhead e é um dos preferidos de quem escreve este site. O grupo capitaneado por Lemmy Kilmister é um dos mais importantes e influentes da história do Rock, influência esta decisiva para o Heavy Metal e sua vertente Thrash Metal. Bomber é um álbum excelente e obrigatório na coleção de qualquer fã de Rock.
Parabéns pelo review! Também é meu disco favorito do Motorhead
ResponderExcluirMuito obrigado pelo elogio, Gabriel Campos. Bömber é um álbum fantástico, digno de todas as homenagens.
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