Double
Eclipse é o álbum de estreia da banda norte-americana chamada
Hardline. Seu lançamento oficial aconteceu em 28 de abril de 1992,
através do selo MCA Records. As gravações ocorreram entre 1991 e
1992 no A&M Studios e no NRG Recording Studios, ambos em
Hollywood, na California, nos Estados Unidos. A produção ficou por
conta do guitarrista Neal Schon.
Eis
o momento da banda Hardline fazer sua estreia no RAC,
justamente com seu trabalho de estreia. Vai-se abordar as origens do
grupo, de modo bastante resumido, para depois se adentrar nas faixas
do trabalho propriamente dito.
Neal Schon
Neal
Joseph Schon nasceu na Tinker Air Force Base, Oklahoma, filho de
Barbara e Matthew Schon. Ele é de ascendência alemã.
Schon
pegou o violão, pela primeira vez, por volta dos cinco anos de
idade. Um aprendiz rápido, ele se juntou ao Santana ainda
adolescente, aos 15 anos de idade.
Schon
já afirmou que foi convidado, por Eric Clapton, a se juntar
ao Derek and the Dominos, mas que se juntou ao
Santana em vez disso, atuando nos álbuns Santana III e
Caravanserai.
Schon
também tocou no grupo Azteca antes de seguir, em 1973, para
formar o Journey, um conjunto que ele continua a liderar até o
presente.
Bad
English
Em
1987, Neal Schon e o tecladista Jonathan Cain, ambos do Journey,
aproveitaram que a banda estava em um hiato e formaram um novo grupo.
Para
o Bad English, Cain convidou o vocalista John Waite e o
baixista Ricky Phillips, com quem havia tocado na banda The Babys.
O baterista Deen Castronovo completou o conjunto.
Neal Schon |
Jonathan
Cain e o guitarrista Neal Schon, que experimentaram enorme sucesso no
Journey, formaram o Bad English com Waite após o Journey “acabar”.
O
primeiro álbum, autointitulado, foi um grande vendedor, contendo
três singles de sucesso: o número um “When I See You Smile”,
escrito por Diane Warren; o top 10 “Price of Love” e
“Possession”.
Outra
faixa do álbum de estreia, “Best of What I Got”, a qual também foi
destaque na trilha sonora do filme Tango and Cash, foi lançada
como single promocional para a Rock Radio, na qual a melodia agraciou
o top 10.
O
segundo álbum da banda, Backlash (1991), surgiu sem muito
barulho.
O
único single, “Straight To Your Heart”, não atingiu o Top 40.
Ricky Phillips escreve em seu site que o grupo se separou antes que o
segundo álbum tivesse sido mixado.
Phillips
e o guitarrista Neal Schon expressaram frustração com o lado "pop"
das músicas da banda e queriam uma abordagem mais Hard.
No
fim, o disco provou ser a destruição da banda à medida que todos
partiram para buscar outros projetos.
Johnny
Gioeli
A
carreira musical do vocalista Johnny Gioeli começou no início dos
anos 80, depois de formar a banda Phaze com seu irmão mais
velho, Joey. O grupo sofreu uma reforma e ele começou a trabalhar
com a banda Killerhit, em 1983, aos 16 anos.
Compartilhando
vocais com Joey, o conjunto atingiu o circuito de clubes da Costa
Leste com enorme sucesso, ganhando o suficiente para comprar seus
próprios equipamento de iluminação, caminhão e ônibus turístico
(adquirido do guitarrista de Jimmy Buffett, em Memphis), por volta de
1987.
Mudando
para Hollywood, o Killerhit juntou-se ao amigo da banda e
guitarrista Christopher Paul, o qual era amigo de Bret Michaels,
vocalista do Poison.
Percebendo
a necessidade de um frontman, Johnny desocupou o banco da bateria
indo para o centro do palco, e o nativo de Las Vegas, Darek Thomas
Cava, tomou seu lugar de baterista.
Pouco
depois, a banda percebeu que não havia um único loiro entre eles, e
mudou seu nome para Brunette. Ela quebrou o recorde
de audiência do The Doors e do Van Halen, em único fim de semana, no lendário clube Sunset Strip, em Hollywood. Sua
sensação logo atraiu atenção e admiração para a indústria
fonográfica. Os caras foram cortejados pelos principais executivos de
gravadoras por meses, pois o conjunto havia construído uma fiel base de fãs.
As
diferenças começaram a se desenvolver no Brunette antes que
um acordo de gravação pudesse ser garantido e a banda decidiu por
encerrar suas atividades, em 1991. Gioeli começou a trabalhar com
seu irmão Joey em músicas para um álbum que eles chamariam de
‘Brothers’.
No
entanto, Neal Schon, o guitarrista do Journey (que estava
namorando com a irmã deles na época) se encontrou com os irmãos
Gioeli e perguntou se ele poderia tocar com eles, os quais
concordaram.
Johnny Gioeli |
Todd
Jensen e Deen Castronovo
O
baixista Todd Jensen era um músico já experiente naquela época.
Com a banda Sequel, havia gravado os álbuns Sequel
(1982) e Daylight Fright (1983), além do autointitulado álbum
do grupo Harlow, em 1990.
Deen
Castronovo havia trabalhado com a banda Wild Dogs quando Neal
Schon o convidou para ser o baterista do Bad English.
Hardline
Assim,
com Johnny Gioeli nos vocais, Neal Schon e Joey Gioeli nas guitarras,
Todd Jensen no baixo e Deen Castronovo na bateria, surgia a primeira
formação do Hardline.
Entre
1991 e 1992, a banda gravou as faixas que formariam seu disco de
estreia, Double Eclipse, nos estúdios A&M Studios e no
NRG Recording Studios. O próprio guitarrista Neal Schon seria o
produtor. O álbum seria lançado pela MCA Records.
Vamos
às faixas:
LIFE’S
A BITCH
A faixa de abertura do disco apresenta um bom riff como base, apostando em um ritmo cadenciado e com o baixo de Todd Jensen bastante presente. As guitarras de Neal Schon e Joey Gioeli dão as cartas enquanto Johnny faz um competente trabalho vocal. Um bom Hard Rock.
A
letra menciona um pai severo:
I
can hear myself screamin' at the backdoor, yeah
An'
I'm numb from the hitting
Can't
take no more, I can't take no more
DR.
LOVE
Na versão do Hardline para "Dr. Love", os sintetizadores aparecem no início para depois a guitarra de Neal Schon dominar a cena completamente. O peso é acentuado, embora o andamento seja mais lento e o refrão traga a tradicional "aliviada". Mas é um ponto alto do disco.
A
letra possui conotação sexual:
You've
got a nasty little fever and it's climbing up high
Nothing
you can do to stop the aching inside
I
can relieve you, you know that I could
You've
got it bad, baby I'll make it good
Trata-se
de uma versão para a música “Dr. Love”, originalmente composta
pelo grupo Steelhouse Lane.
RHYTHM
FROM A RED CAR
Nesta canção, a banda continua imprimindo peso e intensidade a sua musicalidade. As guitarras permanecem dominantes, com um riff simples, mas que funciona perfeitamente. Os vocais de Johnny Gioeli são mais agressivos e complementam, a gosto, a parte instrumental. Outro Hard Rock que flerta com o AOR.
A
letra se refere a carros e sexo:
Hit
like lightnin', and my head stops spinnin' around
I'm
caught in a shuffle on the corner of lost and found
Well
wait and see truth by me, didn't need to say a word
Her
lips did all the talkin', and not a sound was ever heard
Pray,
pretty, won't you tell me what's on your mind
CHANGE
OF HEART
Já em "Change of Heart", o grupo pisa no freio e aposta em uma sonoridade bem leve e acessível. Evidentemente, trata-se de uma balada, mas em que as guitarras ainda estão com certo peso. Há um certo ar de Journey na faixa, inegavelmente. O refrão é legal e o resultado final é bem positivo. Belo solo do guitarrista Neal Schon.
A
letra revela um sofrimento amoroso:
Sometimes
words don't come out easy
Though
we try and try again, the hurt never ends
Maybe
we'll learn to love tomorrow
It's
my heart that's yearns to follow, more faithfully
EVERYTHING
As guitarras continuam dominando em "Everything", em uma pegada Hard/AOR explícita. O refrão é exemplo perfeito da afirmação anterior e ainda conta com boa atuação de Johnny Gioeli. Uma canção bastante agradável.
A
letra é, novamente, romântica:
Cause
you're everything I want
You've
got everything I need
I
can't get over you
No
matter what I do
You're
everything to me
TAKIN’
ME DOWN
Em "Takin' Me Down", o Hardline continua com sua veia Hard Rock, mas, desta feita, aumentando a potência, em um tom mais malicioso. O flerte com a musicalidade de grupos como o Van Halen é bem nítido. Johnny está muito bem nos vocais e o trabalho da bateria de Deen Castronovo é muito bom.
A
letra possui sentido amoroso:
And
now my love is cold, it's my heart you sold
And
every night you're haunted 'til you gotta let go
Girl
you're takin' me down, you make the walls come crumblin' down
Girl,
get me around, and now my love is cold, it's my heart you sold
“Takin’
Me Down” é um dos maiores sucessos do Hardline.
Ela
foi lançada como primeiro single para promoção de Double
Eclipse, alcançando a 37ª posição da parada norte-americana
Hot Mainstream Rock Tracks, da Billboard, e nela permanecendo
por 4 semanas.
HOT
CHERIE
A pegada de "Hot Cherie" é bem oitentista e lembra bastante aquilo que o Whitesnake fez naquela década. O refrão possui uma incontestável áurea AOR e Neal Schon, novamente, brilha nos solos de guitarra.
A
letra tem conotação sexual:
You're
gettin' me hot, Cherie
And
I want what you got all over me
Isn't
my love strong enough?
I'm
ready to rock you long and rough
“Hot
Cherie” também se tornou um sucesso do Hardline.
Na
realidade, a canção é uma versão para a música originalmente
composta pelos membros da banda Streetheart e que fez sucesso
na voz de Danny Spanos.
Ela
também foi lançada como single, alcançando a 25ª colocação da
parada norte-americana Hot Mainstream Rock Tracks, da
Billboard, e nela permanecendo por incríveis 14 semanas.
BAD
TASTE
A seção rítmica formada por Todd Jensen e Deen Castronovo está bem afiada na animada "Bad Taste". O ritmo é mais acelerado e a intensidade é alta, embora o peso não esteja tão acentuado.
A
letra fala sobre uma garota má:
You
leave a bad taste, honey (yeah, bad taste), such a bad, bad taste
Such
a sad taste, honey (yeah, bad taste), oh you leave me with this
Bad,
bad taste
Ooh,
it comes around, there's somethin' goin' down
CAN’T
FIND MY WAY
Surge a segunda balada do álbum, "Can't Find My Way". O ritmo é bem lento, a melodia suave e tocante. A atuação de Johnny Gioeli é bastante convincente e Schon esbanja o habitual talento - e bom gosto - na guitarra. Ótimo momento do disco.
A
letra, novamente, possui sentido romântico:
I
can't find my way, yeah
I
can't find my way, yeah yeah
All
those stormy nights can't wash away the pain
I
can't find my way, yeah
A
canção “Can’t Find My Way” (em sua forma demo) é exibida
durante uma cena de amor do filme Rapid Fire, de 1992,
estrelado pelo saudoso Brandon Lee.
I’LL
BE THERE
"I'll Be There" possui um flerte incontestável com o AOR do fim dos anos 70, de bandas como Boston, Foreigner e, claro, o próprio Journey. O refrão é 'grudento', no melhor sentido do termo. Uma canção cativante.
A
letra é sobre um grande amor:
Anytime
you need me, I'll be there, anytime at all - just say the word
Just
you say the word and I'll be there - anytime you need me, girl
I
will be there
A
música “I'll Be There” é tocada durante os créditos de
encerramento do filme Rapid Fire. Ela, assim como “Can’t
Find My Way” foram incluídas no filme como resultado de Brandon
Lee, pessoalmente, sugerir as músicas do Hardline.
31-91
"31-91" é uma pequena faixa instrumental, tocada apenas ao violão.
IN
THE HANDS OF TIME
A décima-segunda - e última - faixa de Double Eclipse é "In the Hands of Time". Embora com um andamento arrastado, a derradeira música do disco possui intensidade ao apostar em um refrão crescente, com peso e força. Johnny Gioeli tem uma ótima performance, tanto nos momentos mais contidos quanto nos mais altos. Grande solo do guitarrista Neal Schon.
A décima-segunda - e última - faixa de Double Eclipse é "In the Hands of Time". Embora com um andamento arrastado, a derradeira música do disco possui intensidade ao apostar em um refrão crescente, com peso e força. Johnny Gioeli tem uma ótima performance, tanto nos momentos mais contidos quanto nos mais altos. Grande solo do guitarrista Neal Schon.
A
letra é sobre acreditar:
Living
every moment, with a dream burning bright
Never
stop reachin' when the dream shines its light
Will
I take it for granted, when the tryin's all set and done
Your's
the pain of rememberin' fragrant dreams are one
Considerações
Finais
Double
Eclipse acabou fazendo um sucesso moderado, especialmente por ter
sido lançado no auge do Grunge e sob o efeito pós-Nirvana.
Em
termos das principais paradas de sucesso, não obteve maior
repercussão.
As
críticas, em geral, costumam ser positivas sobre o disco. A revista
alemã Rock Hard dá ao trabalho uma nota 8,5 (de 10), através
do crítico Oliver Klemm.
Já
o crítico Doug Stone, do site AllMusic, dá ao álbum uma
nota 2,5 (de 5), apontando: “Liberado dos limites corporativos de
Journey e Bad English, Schon desencadeia o poder de
fogo reprimido da guitarra. As melhores músicas da oferta solitária
do Hardline trazem vibração, balanço e rock”.
Em 2
de novembro de 1992, a música “In the Hands of Time” foi tocada
na sua totalidade durante uma montagem do episódio ‘Princess of
Tides’, da série de TV chamada Baywatch.
Depois
que o Hardline perdeu seu contrato de gravação, Neal Schon
partiu para começar vários projetos antes de finalmente se juntar,
novamente, ao Journey.
A
antiga lenda do Jag Panzer e da Shrapnel Records, Joey Tafolla, foi
abordada para se juntar ao grupo, mas não conseguiu participar,
naquele momento, devido ao seu horário de trabalho, consistindo
principalmente em construir sua empresa de merchandising no sul da
Califórnia.
Todd
Jensen e Deen Castronovo juntaram-se à banda de apoio de Ozzy Osbourne, embora Jensen fosse substituído por Geezer Butler.
Eventualmente, Deen Castronovo acabou se unindo ao Journey.
Um
segundo álbum, II, surgiria apenas em 2002, com uma formação
que mantinha apenas os irmãos Gioeli do conjunto original.
Formação:
Johnny
Gioeli - Vocal, Guitarra acústica, Guitarra-Base, Percussão
Neal
Schon - Guitarra-Solo, Guitarra-Base, Sintetizador, Backing Vocals
Joey
Gioeli - Guitarra-Base, Backing Vocals
Todd
Jensen - Baixo, Backing Vocals
Deen
Castronovo - Bateria, Backing Vocals
Faixas:
01.
Life's a Bitch (Gioeli/Gioeli/Schon) – 4:22
02.
Dr. Love (Baker/Connors/Slamer) – 5:31
03.
Rhythm from a Red Car (Gioeli/Gioeli/Schon) – 3:40
04.
Change of Heart (Gioeli/Gioeli/Schon) – 4:42
05.
Everything (Schon/Gioeli/Gioeli/Money/Cain/Marty/Tanner) – 3:55
06.
Takin' Me Down (Gioeli/Gioeli/Schon) – 3:34
07.
Hot Cherie (Bishop/Gutheil/Neill/Shields/Sinnaeve) – 4:47
08.
Bad Taste (Gioeli/Gioeli/Schon) – 4:23
09.
Can't Find My Way (Gioeli/Gioeli/Schon) – 5:28
10.
I'll Be There (Schon/Gioeli/Gioeli/Cain) – 4:36
11.
31-91 (Schon) – 1:33
12.
In the Hands of Time (Gioeli/Gioeli/Schon) – 6:18
Letras:
Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/hardline/
Chegou a vez do RAC trazer mais uma banda a qual ainda não havia aparecido em nossas páginas até agora: o Hardline.
Verdade seja dita, o Hardline não é dos nomes mais conhecidos mesmo entre os fãs casuais de Rock. Entre idas e vindas e alguns hiatos, o grupo norte-americano já conta com 5 álbuns de estúdio lançados e diferentes formações.
Um fato positivo a se apontar no conjunto, que fazia a sua estreia, é contar com músicos competentes e experientes como o baixista Todd Jensen e o baterista Deen Castronovo. E é inegável que a grande força criativa do conjunto era o já então consagrado guitarrista Neal Schon.
Os irmãos fundadores da banda não fazem feio. Joey Gioeli faz um trabalho confiável nas bases da guitarra enquanto Johnny Gioeli se revela um bom vocalista, saindo-se bem tanto nos momentos mais contidos quanto nas passagens em que é mais exigido.
Como foi apontado logo acima, em Double Eclipse, fica evidente que a principal figura compositora do grupo foi Neal Schon, ao menos em termos instrumentais.
A sonoridade do álbum é inegavelmente um Hard Rock que conta com guitarras fortes e pesadas, mas que caminha lado a lado com o AOR, o qual consagrara Schon no Journey. Fãs deste, ao ouvirem o trabalho, serão imediatamente remetidos ao grupo em várias passagens de Double Eclipse.
O disco também possui passagens mais pesadas, lembrando o então moribundo Glam Metal, mas proporcionando músicas interessantes. As letras são absolutamente simples.
Mas o álbum foi lançado em 1992, quando o Nirvana - e o grunge - estavam pegando fogo e o rock oitentista já estava sendo deixado de lado. Isto explica, em partes, porque seu lançamento foi praticamente ignorado.
Double Eclipse é um álbum de boas composições e muito divertido para fãs do Hard Rock - caso explícito do Blog, o qual elege suas preferidas. A versão pesada de "Dr. Love", com uma ótima pegada Glam Metal, é facilmente das melhores do disco.
Em termos de baladas, Double Eclipse está bem servido. "Change of Heart" funciona bem, entretanto, "Can't Find My Way" é ainda melhor, com muita cara de anos oitenta.
Mas o RAC elege a pesada "Takin' Me Down" e a criativa "In the Hands of Time" como suas preferidas no disco.
Enfim, Double Eclipse em nenhum momento tenta criar uma sonoridade nova ou reinventar a roda. O Hardline é uma boa banda, apresentando um Hard Rock que flerta com AOR e Glam Metal, deliberadamente, e executado de modo competente e divertido. Indicado para fãs destas sonoridades, mas que pode entreter qualquer um que se disponha a ouvi-lo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdoro a banda e espero um dia, antes de partir, brincar no palco com eles!
ResponderExcluirI love the band and I hope one day, before I leave, to play on stage with them!