Lean
into It é o segundo álbum de estúdio da banda norte-americana Mr.
Big. Seu lançamento oficial aconteceu em 26 de março de 1991,
através do selo Atlantic Records. As gravações ocorreram entre
1990 e 1991 e a produção ficou sob responsabilidade de Kevin Elson.
O
RAC traz outra banda pela primeira vez às
nossas páginas: o ótimo Mr. Big, com seu álbum Lean into
It. Como é a tradição, vai-se abordar a formação do grupo
até se chegar ao disco propriamente dito.
Billy
Sheehan
William
“Billy” Sheehan nasceu em 19 de março de 1953, em Buffalo, nos
Estados Unidos.
Sheehan
teve como o primeiro baixo elétrico de sua vida um Hagström FB, mas
logo depois conseguiu um Precision, bastante similar ao do lendário
baixista Tim Bogert. Ao longo do tempo, Billy desenvolveu a
capacidade de transformar seus instrumentos, misturando elementos de
baixos diferentes, sempre à procura de sua sonoridade única.
A
primeira banda de Sheehan, em tempo integral, foi o Talas, um
power trio o qual contava com Dave Constantino na guitarra e Paul
Varga na bateria. A banda tocava covers e material original e os três
instrumentistas se alternavam nos vocais principais.
Com
o Talas, durante estes anos iniciais, Sheehan gravou os álbuns
Talas (1979), Sink Your Teeth into That (1982) e Live
Speed on Ice (1983).
Durante
o início da década de 80, Sheehan também esteve envolvido com o
Thrasher, e, como o nome sugere, um grupo de Thrash Metal que
contava com o guitarrista Dan Spitz, do Anthrax.
No
final de 1985, Billy Sheehan se juntou ao guitarrista Steve Vai e ao
baterista Gregg Bissonette para formarem a banda que apoiaria a
carreira-solo do vocalista David Lee Roth, então recém-saído
do Van Halen.
Com
Roth, Sheehan gravou o antológico Eat 'Em and Smile, de 1986,
e Skyscraper, de 1988.
Sempre
envolvido em diferentes projetos, o talentoso baixista Billy Sheehan
se envolveria em outro grupo ainda em 1988.
Billy Sheehan |
Eric
Martin
Eric
Lee Martin nasceu em 10 de outubro de 1960, em Long Island, Estados
Unidos.
Musicalmente,
Eric Martin foi influenciado primeiramente por seu pai, Frederick Lee
‘Pepper’ Martin. Pepper Martin fez um show como baterista do grupo The Buzz como banda de abertura para o renomado Sérgio Mendes.
Martin
foi baterista apenas por um tempo. Percebendo aquilo que se encaixava
melhor em sua personalidade, ele optou pela posição de
líder/vocalista principal nas próximas bandas em que ele esteve,
tocando em um punhado de grupos adolescentes de rock.
Martin
decidiu viver por conta própria aos 18 anos. Seu primeiro emprego
foi como vendedor de sorvete. A grande oportunidade que ele almejava
surgiu quando John Nymann, guitarrista da banda Mile Hi, ligou e o perguntou se gostaria de formar um novo grupo.
Os
dois se conheciam do passado, já que suas bandas anteriores (Mile Hi
e Kid Courage) haviam tocado juntas no Mabuhay Gardens, na Broadway.
John
Nymann e Eric Martin reuniram pessoas de suas duas bandas anteriores
e formaram um novo grupo, chamado 415,
que era o código de área de telefone para a região da baía de
San Francisco, já que cada membro da banda morava por lá.
O
415 foi contratado pela Elektra/Asylum Records. A
administração decidiu mudar o nome da banda para Eric Martin
Band (EMB), já que as bandas com nomes de vocalistas estavam
populares durante esse período.
O
EMB estreou seu primeiro álbum, em 1983, intitulado Sucker
for a Pretty Face. O LP levou o grupo à aparição da banda no
American Bandstand e em várias turnês como abertura para ZZ Top, Night Ranger e Journey.
Em
1985, Eric Martin lançou um álbum autointitulado - Eric
Martin - que foi seguido, mais tarde, em 1987, por outro chamado
I'm Only Fooling Myself. Esses álbuns solos exemplificam a
voz única e emocionante de Eric e seu talento para escrever letras.
Em 1988, Eric partiria para um novo projeto.
Paul
Gilbert
Paul
Brandon Gilbert nasceu em 6 de novembro de 1966, em Carbondale,
Estados Unidos.
Paul
começou a tocar música aos cinco anos e por volta dos 15 já estava
tocando nos clubes locais com sua banda (Tau Zero) e apareceu na
revista Guitar Player (ao lado de Yngwie Malmsteen).
Por
volta de 1981, Gilbert entrou em contato com Mike Varney (fundador da
Shrapnel Records), pedindo um show com a mega-estrela metálica Ozzy Osbourne. Na época, Varney não conseguia entender por que
Osbourne tocaria com um guitarrista de 15 anos; mas, depois de
ouvir uma fita demo de Gilbert, mudou de ideia.
Varney
e Gilbert continuaram conversando durante os próximos 3 anos,
culminando na mudança de Gilbert para Los Angeles, em 1984, com a
finalidade de participar do GIT (Guitar Institute of Technology).
(Nota do Blog: Musicians Institute (MI) é uma faculdade de
música contemporânea com fins lucrativos e que oferece uma
variedade de programas educacionais em Hollywood, Califórnia. Os
alunos do MI podem ganhar certificados e - com transferência de
cursos realizados no Los Angeles City College - Associate of Arts
Degrees, bem como Bacharel em Grau de Música em Performance ou
Composição. A Escola de Estudos de Desempenho inclui Baixo,
Bateria, Guitarra, Tecnologia de Teclado e Vocais; enquanto a Escola
de Estudos da Indústria do Entretenimento possui Engenharia de
Áudio, Artesanato de Guitarra, Artista Independente e Music
Business).
Mesmo
aos dezesseis anos, Gilbert rapidamente se tornou uma lenda local
devido a sua técnica avançada.
Formado
em Los Angeles, em 1985, o Racer X foi originalmente composto
por Paul Gilbert (guitarra), Juan Alderete (baixo), Harry Gschoesser
(bateria) e Jeff Martin (vocais). O grupo foi fortemente influenciado
por Judas Priest, e a forma de tocar de Gilbert foi comparada
à de Yngwie Malmsteen, exibindo solos de ação rápida com
técnica de nível extremo.
Com
a banda, nos anos 80, Gilbert gravou os álbuns Street Lethal
(1986) e Second Heat (1987).
O
Racer X excursionou pelo sudoeste americano, principalmente no
estado da Califórnia, e muitas vezes com casa cheia. Apesar de sua
base de fãs rigorosa, a banda não teve perspectivas de um grande
negócio com gravadoras e Gilbert ficou cada vez mais desinteressado.
Em
1987, ele foi abordado pelo baixista do Talas, Billy Sheehan,
uma de suas maiores influências, sobre formar uma banda a qual
acabaria se tornando o Mr. Big.
Paul Gilbert |
Pat
Torpey
Em
13 de dezembro de 1953 nascia Pat Torpey, em Cleveland, Estados
Unidos.
Torpey,
primeiramente, interessou-se por bateria em torno da idade de 8 anos,
após assistir a um baterista em uma banda de polca, atuando em um
piquenique familiar.
No
ensino médio, Torpey mergulhou em todos os programas de música,
concertos, orquestra, marchas e bandas de palco disponíveis. Sua
família se mudou para Phoenix, Arizona, onde ele começou a
aprimorar suas habilidades em bandas locais de vários gêneros
diferentes.
Em
1983, Torpey foi para Los Angeles. Já em 1985, Torpey fez uma
audição para tocar com o cantor britânico John Parr, que na época
tinha uma canção de sucesso, “St. Elmo's Fire” e estava abrindo
para Tina Turner em sua turnê Private Dancer. Quando
essa turnê terminou, Pat se tornou o baterista de Belinda
Carlisle em sua primeira turnê solo, abrindo para Robert
Palmer.
Formação
Depois
que o baixista Billy Sheehan deixou a banda de apoio de David Lee
Roth, em 1988, ele começou a reunir um novo grupo, com a ajuda
de Mike Varney, da gravadora Shrapnel Records.
Sheehan
recrutou o vocalista Eric Martin, da Eric Martin Band, e logo
adicionou o guitarrista Paul Gilbert e o baterista Pat Torpey.
Gilbert
já era um guitarrista bem respeitado que havia lançado dois álbuns
com sua banda, Racer X. Torpey veio para a Califórnia,
oriundo do Arizona, e já havia gravado e viajado com vários
artistas de alto nível, incluindo Impellitteri, Stan Bush,
Belinda Carlisle, Ted Nugent, The Knack e Jeff
Paris (este último mais tarde colaboraria com o Mr. Big
como compositor).
Mr.
Big
A
banda recentemente formada contratou Herbie Herbert, ex-manager do
Journey, do Europe e do Santana, para ser seu
gerente. Em 1989, ela assinou com a gravadora Atlantic Records. O
nome do grupo foi originado da clássica canção do Free,
“Mr. Big”.
Mr.
Big, o álbum de estreia, homônimo à banda, surgiu em 20 de
junho de 1989.
O
disco não deu ao conjunto um grande público, mas foi um sucesso no
Japão. Mesmo assim, o álbum atingiu a 46ª posição da principal
parada norte-americana desta natureza, a Billboard. Seu principal
single, “Addicted to That Rush”, fez algum barulho.
Outras
faixas memoráveis do trabalho são “Wind Me Up”, “Had Enough”
e “Take a Walk”.
Em
junho de 1990, o grupo percorreu a América como grupo de abertura na
Presto Tour, do Rush.
Já
em agosto de 1990, duas músicas, “Strike Like Lightning” e
“Shadows”, foram lançadas exclusivamente na trilha sonora do
filme de ação Comando Imbatível (1990), dirigido por Lewis
Teague e estrelado por Charlie Sheen.
Eric Martin |
Lean
into It
Entre
o fim de 1990 e o início de 1991, o Mr. Big começou a
trabalhar naquele que seria o sucessor de seu álbum de estreia.
Kevin
Elson foi novamente o escolhido para ser o produtor do disco, assim
como no trabalho anterior. Lean into It seria lançado em
março de 1991.
A
capa é uma foto do famoso descarrilamento de Montparnasse. (Nota
do Blog: O descarrilamento de Montparnasse ocorreu às 16:00
horas do dia 22 de outubro de 1895, quando o Granville-Paris Express
invadiu a parada de amortecimento do terminal Gare Montparnasse. Com
o trem alguns minutos atrasado e o motorista tentando compensar o
tempo perdido, a máquina entrou na estação muito rápida e o freio
de ar do trem não conseguiu detê-la. Depois de atravessar a parada
do buffer, o trem atravessou o concourse da estação e caiu através
da parede da estação; a locomotiva caiu na Place de Rennes. Uma
mulher na rua abaixo foi morta com a queda da alvenaria. O engenheiro
foi multado com 50 francos e um dos guardas 25 francos).
Vamos
às faixas:
DADDY,
BROTHER, LOVER, LITTLE BOY (THE ELECTRIC DRILL SONG)
A faixa inaugural mostra o talento do Mr. Big em construir músicas com muita energia e ótima qualidade sonora. A guitarra de Paul Gilbert guia a faixa sobre uma base sólida construída pela seção rítmica. Eric Martin faz excelentes vocais.
A
letra é sobre uma promessa a uma garota:
Everything
you're looking for
You
can find in me
I'll
be anything you want
Anyone
you need
I'll
be your daddy, your brother, your lover and your little boy
A
faixa foi lançada como single, mas não repercutiu em termos das
principais paradas de sucesso desta natureza.
ALIVE
AND KICKIN’
"Alive and Kickin'" é mais cadenciada que a sua predecessora, mas não abre mão da intensidade e, de certa forma, do peso. O baixo de Billy Sheehan é onipresente e a base bluesy encanta, enquanto Martin e Gilbert brilham intensamente.
A
letra é simples em tom de rebeldia:
We
got everything we own in the trunk and on the roof
And
she's got baby sitting money in her pocket
We're
drivin' fast, ain't no looking back
We're
flyin' through the desert like a rocket
GREEN-TINTED
SIXTIES MIND
Nesta faixa, o grupo aposta em uma musicalidade mais Rock, em um flerte deliberado com a sonoridade mais Pop. Os vocais de Martin estão mais contidos, mas, mesmo assim, combinam perfeitamente com a proposta. Música bem legal.
A
letra menciona uma senhorita que tenta viver como nos anos 60:
Gotta
face the day
There
is no other way
To
clear the fog inside your mind
Fill
it up with dreams
But
all that she can seem to find
A
green-tinted sixties mind
A
canção foi lançada como single, atingindo a 72ª posição da
principal parada britânica desta natureza.
Um
videoclipe foi feito para promover a música. A cantora Mulan Jameela
fez uma versão para a faixa, lançada em seu autointitulado álbum
de estreia, em 2008.
CDFF-LUCKY
THIS TIME
Nesta canção, o Mr. Big aposta em um andamento mais arrastado, mas sem abrir mão da forte presença da genial guitarra de Paul Gilbert. O solo do guitarrista é muito bom, em um dos melhores momentos do disco.
A
letra é uma mensagem de encorajamento:
No
guarantees when you risk your emotion
So
you surrender and it all went astray
Bitter
and hopeless in your cold isolation
But
you my love won't ever fade away
I
wanna dry all your tears
You
know there's nothin to fear, baby
‘CDFF’,
a qual precede “Lucky This Time” é, na realidade, a música
“Addicted to That Rush”, presente em seu disco de estreia,
reproduzido a uma velocidade bem mais alta. “Lucky This Time” foi
composta e originalmente lançada por Jeff Paris.
VOODOO
KISS
A presença incrível do baixo de Sheehan nesta faixa realiza toda a diferença. A canção possui uma melodia bastante maliciosa e repleta de swing. Tem-se outra eficiente atuação de Martin, bem como da guitarra de Gilbert.
A
letra menciona uma garota com problemas:
I
gave her half my money
She
wanted just a little more
If
you pay the price then tonight's you night
You
get what you pay for
You'll
get what you pray for
Oh,
yeah, I want a...
NEVER
SAY NEVER
"Never Say Never", apesar de cadenciada, é bem direta, indo ao ponto sem maiores rodeios. O refrão é cativante e empolga. Gilbert demonstra todo seu feeling em mais um solo de guitarra o qual funciona muito bem.
A
letra fala sobre um amor:
Never
say never
Cuz
now we're together
We'll
keep holdin on til the end
One
look in your eyes and I knew I'd decided
To
never say never again... enver again
JUST
TAKE MY HEART
"Just Take My Heart" é uma 'superbalada', com a cara dos anos oitenta. Seu ritmo lento e toda suavidade permitem que o refrão ganhe em intensidade. Gilbert faz outro solo de guitarra muito bonito. O grande destaque é a atuação de Martin nos vocais.
A
letra fala sobre um rompimento amoroso:
Just
take my heart when you go
I
don't have the need for it anymore
I'll
always love you, but you're too hard to hold
Just
take my heart when you go
A
música foi lançada como single, atingindo a ótima 16ª posição
na principal parada norte-americana desta natureza, conquistando a
26ª colocação em sua correspondente britânica.
MY
KINDA WOMAN
"My Kinda Woman" é mais pesada e dinâmica, lembrando bastante ao Van Halen da fase com Sammy Hagar nos vocais. Isto a torna uma das composições com mais pegada Heavy do álbum, o que é realmente ótimo! Boas presenças de Sheehan e do baterista Pat Torpey, enquanto Gilbert arrasa nas guitarras.
A
letra mistura glamour e nostalgia:
A
fallen women femme fatale
Her
body screamed heartbreak
Hotel...brains
and beauty
Break
down the walls, I fall
Down,
to my knees,
When
I see her picture in the
Movie
magazines
All
heads turned ooh for the lady in red
Bring
up the house lights and say
A
LITTLE TOO LOOSE
"A Little Too Loose" é um Hard Blues Rock de primeira linha. A seção rítmica deixa a faixa bastante pesada enquanto a guitarra de Gilbert se encontra furiosa. Para complementar, os excelentes vocais de Martin a transformam em um grande momento do álbum.
A
letra versa sobre inconsequência:
I
got a little too loose
In
Oklahoma city
I
didn't care if she was young
Didn't
care if she was pretty
I
got a little too loose
A
little too loose
A
little too loose, oh, oh, oh
ROAD
TO RUIN
"Road to Ruin" é um Hard Rock repleto de melodia e de ritmo, com um grande trabalho do baterista Torpey. O andamento é mais cadenciado, mas o peso está sempre presente, em mais uma composição bem divertida.
A
letra revela uma garota perigosa:
She
took me,
Down
the road to ruin
(Yeah
baby) my head was spinnin' round
Don't
know what I'm doin'
Back
on the road to ruin…
TO
BE WITH YOU
A décima-primeira - e última - faixa de Lean into It é "To Be with You". A banda encerra o álbum com uma proposta acústica em uma balada de inegável bom gosto. O vocalista Eric Martin emprega uma interpretação emocionante à canção.
A
letra é romântica:
I'm
the one who wants to be with you
Deep
inside I hope you feel it too
Waited
on a line of greens and blues
Just
to be the next to be with you
“To
Be with You” é, muito possivelmente, o maior sucesso do Mr.
Big.
A
canção foi lançada como single, atingindo a estratosférica 1ª
posição da principal parada norte-americana desta natureza. Ela
ainda conquistou a excelente 3ª colocação na sua correspondente
britânica.
Mais
que isso, o single “To Be with You” ficou com o 1º lugar nas
paradas dos seguintes países: Japão, Austrália, Bélgica, Canadá,
Alemanha, Holanda, Nova Zelândia, Suécia e Suíça. Impressionante!
Com
isto, claro, a música foi determinante para o sucesso comercial de
Lean into It.
A
música foi escrita e composta por Eric Martin durante sua
adolescência, com o guitarrista Paul Gilbert contribuindo para seus
arranjos melódicos posteriormente. O crédito de composição também
é dado a David Grahame, um compositor que trabalhava para a
gravadora naquela época.
"To
Be with You" é sobre um homem que está de olho em uma mulher a
qual recentemente experimentou um coração partido em um
relacionamento anterior. Quando Martin estava no segundo ano do
ensino médio, ele fomentou uma amizade com a irmã mais velha de um
amigo.
A
garota ia para a escola com Martin e lhe contava sobre todos os
problemas que tinha com outros garotos. Martin tinha uma paixão
enorme por ela, mas não a contou, pois sabia que uma veterana nunca
sairia com um estudante do segundo ano e foi esta sua inspiração
para essa música.
Há
um videoclipe para promoção da faixa e a banda irlandesa pop
chamada Westlife fez uma versão para o clássico presente no
seu álbum Turnaround, de 2003.
Considerações
Finais
Catapultado
especialmente pelo enorme sucesso de “To Be with You”, Lean
into It acabou sendo muito bem-sucedido tanto na crítica quanto
comercialmente.
O
álbum atingiu a ótima 15ª posição da principal parada
norte-americana desta natureza, alcançando a 28ª colocação de sua
correspondente britânica. Ainda ficou com os 6º e o 18º lugares
nas paradas de Japão e Austrália.
O
crítico Stephen Thomas Erlewine, do site AllMusic,
dá ao disco uma nota 4 (de um máximo de 5), atestando: “O Mr.
Big abandonou os virtuosos guitarra e baixo de Paul Gilbert e
Billy Sheehan para a maior [parte] de Lean Into It, e o
resultado é um grande e brilhante álbum de rock mainstream”.
Por
fim, Erlewine atesta: “(…) Mr. Big fornece algumas faixas
para satisfazer os novos fãs, juntamente a muitos solos de Gilbert e
Sheehan para satisfazer seu antigo público”.
O
Mr. Big excursionou pelo Reino Unido em abril e maio de 1991,
e novamente em 1992, lançando um álbum ao vivo, Mr. Big Live,
em 1992. Por três noites, o grupo foi a banda de abertura para o
Aerosmith, na Wembley Arena, em Londres.
Bump
Ahead, terceiro álbum de estúdio do conjunto, seria lançado em
julho de 1993.
Lean
into It supera a casa de 1,7 milhões de cópias vendidas pelo
mundo.
Formação:
Eric
Martin - Vocal
Paul
Gilbert - Guitarra, Violão, Backing Vocals
Billy
Sheehan - Baixo, Backing Vocals
Pat
Torpey - Bateria, Percussão, Backing Vocals
Faixas:
01.
Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill Song)
(Sheehan/Gilbert/Pessis/Torpey/Martin) - 3:54
02.
Alive and Kickin' (Gilbert/Martin/Pessis/Sheehan/Torpey) - 5:28
03.
Green-Tinted Sixties Mind (Gilbert) - 3:30
04.
CDFF-Lucky This Time (Paris) - 4:10
05.
Voodoo Kiss (Martin/Pessis) - 4:07
06.
Never Say Never (Martin/Vallance) - 3:48
07.
Just Take My Heart (Martin/Pessis) - 4:21
08.
My Kinda Woman (Gilbert/Martin/Sheehan) - 4:09
09.
A Little Too Loose (Gilbert) - 5:21
10.
Road to Ruin (Torpey/Paris/Gilbert/Sheehan) - 3:54
11.
To Be with You (Martin/Grahame) - 3:27
Letras:
Para
conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/mr-big/
Opinião
do Blog:
Demorou mais de 7 anos da existência do RAC para que finalmente o Mr. Big desse às caras nas páginas do Blog. Felizmente, Lean into It permitiu que isto ocorresse com muita categoria.
O supergrupo apresenta músicos de qualidade inquestionável, permitindo que a banda possa flutuar por diferentes musicalidades sem nenhuma queda de qualidade. A seção rítmica formada pelo excepcional baixista Billy Sheehan e o competente baterista Pat Torpey cria as condições perfeitas para que o excelente guitarrista Paul Gilbert brilhe intensamente.
Quem também não faz feio, muito pelo contrário, é o ótimo vocalista Eric Martin. Tanto sua voz quanto suas interpretações são fatores essenciais para a qualidade do disco.
Ao contrário de sua boa estreia, em Lean into It, o Mr. Big aposta no Hard Rock, mas com uma roupagem mais acessível, seja em baladas radiofônicas como "Just Take My Heart", seja em faixas com o Rock flertando deliberadamente com o Pop, como "Green-Tinted Sixties Mind".
Sendo assim, o peso é uma constante nas canções, muito pela ótima atuação da seção rítmica, mas também pelos riffs infernais de Paul Gilbert. E o talento da banda sobra na construção de arranjos e melodias de extremo bom gosto.
As letras são simples, no melhor estilo Rock 'n' Roll.
"Alive and Kickin'" ainda possui o espírito do Glam Metal e é uma canção contagiante. "Voodoo Kiss" é um Hard Rock repleto de malícia e "To Be with You" é, inegavelmente, um grande clássico.
Mas o RAC elege a "van haleniana" "My Kinda Woman" e o Blues/Hard Rock "A Little To Loose" como suas favoritas.
Enfim, Lean into It é um grande álbum de Rock, repleto de melodias, atitude e também com uma pegada Hard Rock inconfundível. Sobravam talentos no Mr. Big e a excelente qualidade dos músicos que o formavam permitia ao grupo explorar diferentes facetas em suas composições. Banda e disco mais que recomendados.
Demorou mais de 7 anos da existência do RAC para que finalmente o Mr. Big desse às caras nas páginas do Blog. Felizmente, Lean into It permitiu que isto ocorresse com muita categoria.
O supergrupo apresenta músicos de qualidade inquestionável, permitindo que a banda possa flutuar por diferentes musicalidades sem nenhuma queda de qualidade. A seção rítmica formada pelo excepcional baixista Billy Sheehan e o competente baterista Pat Torpey cria as condições perfeitas para que o excelente guitarrista Paul Gilbert brilhe intensamente.
Quem também não faz feio, muito pelo contrário, é o ótimo vocalista Eric Martin. Tanto sua voz quanto suas interpretações são fatores essenciais para a qualidade do disco.
Ao contrário de sua boa estreia, em Lean into It, o Mr. Big aposta no Hard Rock, mas com uma roupagem mais acessível, seja em baladas radiofônicas como "Just Take My Heart", seja em faixas com o Rock flertando deliberadamente com o Pop, como "Green-Tinted Sixties Mind".
Sendo assim, o peso é uma constante nas canções, muito pela ótima atuação da seção rítmica, mas também pelos riffs infernais de Paul Gilbert. E o talento da banda sobra na construção de arranjos e melodias de extremo bom gosto.
As letras são simples, no melhor estilo Rock 'n' Roll.
"Alive and Kickin'" ainda possui o espírito do Glam Metal e é uma canção contagiante. "Voodoo Kiss" é um Hard Rock repleto de malícia e "To Be with You" é, inegavelmente, um grande clássico.
Mas o RAC elege a "van haleniana" "My Kinda Woman" e o Blues/Hard Rock "A Little To Loose" como suas favoritas.
Enfim, Lean into It é um grande álbum de Rock, repleto de melodias, atitude e também com uma pegada Hard Rock inconfundível. Sobravam talentos no Mr. Big e a excelente qualidade dos músicos que o formavam permitia ao grupo explorar diferentes facetas em suas composições. Banda e disco mais que recomendados.
0 Comentários:
Postar um comentário