Angel
Down é o terceiro álbum da carreira solo do vocalista canadense
Sebastian Bach. Seu lançamento oficial aconteceu em 20 de novembro
de 2007, através dos selos Merovingian Music, Get Off My Bach
Productions, Caroline Records e EMI. As gravações ocorreram durante
aquele mesmo ano, no Sound City Studios, em Hollywood, nos Estados
Unidos. A produção ficou por conta do renomado Roy Z.
Neste
post, o RAC vai abordar pela primeira vez a
carreira solo do vocalista Sebastian Bach com seu álbum Angel Down. Como é a tradição, vão abordar-se os
fatos que antecederam o lançamento do disco para se seguir com o
faixa a faixa.
Kid Wikkid
A carreira musical de Sebastian Bach (cujo nome é Sebastian
Philip Bierk) começou efetivamente com o conjunto de nome Kid
Wikkid.
Os
membros do Kid Wikkid estavam baseados em Peterborough, no
Canadá, onde o adolescente Bach morava. Ao ouvir a banda e
sem saber de suas idades, Bach, de 14 anos, fez o teste para o
grupo e foi contratado pelo guitarrista e líder da banda, Jason
Delorme.
O
Kid Wikkid voltou para Toronto e o pai de Bach acabou o
autorizando a morar com uma tia.
Skid
Row
O
vocalista Sebastian Bach ganhou fama e reconhecimento
internacional sendo o frontman da banda norte-americana Skid Row,
pela qual fez enorme sucesso.
Entre
os anos de 1987 e 1996, Bach gravou álbuns que fizeram muito
sucesso comercial com o conjunto: Skid Row (1989), Slave to
the Grind (1991) e Subhuman Race (1995).
Para
conhecer um pouco mais sobre o Skid Row, humildemente,
recomenda-se o post que foi feito sobre o álbum Skid Row,
publicado nos primórdios do Blog.
Sebastian Bach |
Saída
do Skid Row
Após
divergências sobre material musical, Bach foi demitido da
banda em 1996.
No
entanto, circularam rumores de que ele havia deixado o conjunto devido a
seus colegas de banda sugerirem que o grupo não deveria tocar como
abertura para o KISS. Seu companheiro de banda, Rachel Bolan,
também estava em um projeto paralelo, uma banda punk chamada
Prunella Scales que tocaria ao mesmo tempo em que o planejado
show do KISS.
A
ruptura entre Bach e os outros membros do conjunto o levou à
sua saída do Skid Row. Curiosamente, quatro anos depois, o
Skid Row foi um dos artistas de abertura para a turnê Kiss
Farewell Tour, sem Bach, no ano 2000.
Diferentes
Projetos
Em
1996, Bach formou o The Last Hard Men, com o
guitarrista do Frogs, Jimmy Flemion, o guitarrista do
Breeders, Kelley Deal, e o baterista do Smashing Pumpkins,
Jimmy Chamberlin. O grupo gravou um álbum homônimo, pela Atlantic
Records, que optou por não divulgá-lo.
Em
1998, o disco foi lançado pela gravadora de Kelley Deal, a Nice
Records, sem muito alarde e com uma prensagem muito limitada de
mil CDs.
Em
1999, Bach lançou seu primeiro álbum solo, Bring 'Em Bach
Alive!, seu primeiro lançamento após sua saída do Skid Row.
O trabalho consistia primordialmente de um álbum ao vivo das músicas
de Bach no Skid Row, mas também apresentou cinco novas
gravações de estúdio, incluindo o single “Superjerk, Superstar,
Supertears”.
Em
2000, Bach começou a se apresentar em produções da
Broadway. Ele fez sua estreia na Broadway com o papel principal em
Jekyll & Hyde, em abril de 2000. Ele também apareceu como
a personagem Riff Raff em The Rocky Horror Show, em 2001.
(Nota do Blog: O teatro da Broadway (Broadway theater, em
inglês) mais conhecido simplesmente como Broadway, refere-se às
performances teatrais apresentados nos 40 teatros profissionais com
500 ou mais assentos localizados no distrito do Lincoln Center via da
Broadway, no centro de Manhattan, Cidade de Nova Iorque. Junto com
teatros do West End em Londres, os teatros da Broadway são
amplamente considerados representantes do mais alto nível teatral em
língua inglesa).
Em
28 de novembro de 2001, Bach apareceu no New York Steel, um
concerto beneficente realizado para ajudar as vítimas do 11 de
setembro. (Nota do Blog: Os ataques ou atentados terroristas
de 11 de setembro de 2001 (às vezes, referido apenas como 11 de
setembro) foram uma série de ataques suicidas contra os Estados
Unidos coordenados pela organização fundamentalista islâmica
al-Qaeda em 11 de setembro de 2001. Na manhã daquele dia, dezenove
terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros. Os
sequestradores colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as
Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na
cidade de Nova Iorque, matando todos a bordo e muitas das pessoas que
trabalhavam nos edifícios).
No
início de 2002, ele se tornou o apresentador do programa de TV,
Forever Wild, da rede VH1. Naquele mesmo mês de outubro, Bach
assinou um contrato para se apresentar na turnê nacional da produção
Jesus Christ Superstar, interpretando o papel-título. Um
vídeo em DVD de performances ao vivo chamado Forever Wild foi
lançado em junho de 2004. Naquele mesmo ano, ele reprisou o
papel-título em outra exibição de Jekyll & Hyde.
Em
2003, Bach fez um teste para o Velvet Revolver, antes
da banda encontrar seu vocalista em Scott Weiland, mas foi recusado
porque, segundo o guitarrista Slash, “Nós soamos como Skid
Roses!”.
De
2003 a 2007, Bach teve um papel recorrente na série de TV
Gilmore Girls, interpretando a personagem Gil.
Em
2005, Bach cooperou com Henning Pauly sendo o vocalista
do Frameshift em um álbum chamado An Absence of Empathy,
lançado em abril de 2005. Ele foi recomendado a Henning por James
LaBrie, do Dream Theater.
Nos
dias 12 de maio e 14 de maio de 2006, no aquecimento de shows do Guns N' Roses, no Hammerstein Ballroom, em Nova York, Bach se
juntou a Axl Rose no palco para a música “My Michelle”. Ele se
juntou a Rose e ao resto do conjunto, pela terceira vez, na noite
seguinte (15 de maio) para cantar “My Michelle” mais uma vez.
Sebastian Bach |
Bach
também se juntou a eles durante o show no Pre-Download Festival, no
Apollo Hammersmith, em Londres, cantando novamente “My Michelle”.
Rose apresentou Bach dizendo que os dois reacenderam sua amizade na
semana anterior, depois de 13 anos sem se falarem.
Bach
estrelou com Ted Nugent, Evan Seinfeld, Jason Bonham e Scott
Ian o reality show Supergroup, no canal VH1, em maio de 2006. Os
músicos formaram uma banda chamada Damnocracy para o reality
show, durante o qual eles viveram em uma mansão, em Las Vegas, por
doze dias e criaram música.
Angel
Down
Bach
anunciou uma parceria com a gravadora EMI, para criarem em conjunto
um selo de propriedade de Sebastian, e pelo qual seria lançado seu
álbum Angel Down.
Embora
fosse o terceiro lançamento solo da carreira de Bach, Angel Down
é o primeiro álbum de estúdio do músico e também é o primeiro
lançamento a apresentar todo o material original e gravado em
estúdio. É também o primeiro lançamento de Bach desde Bach
2: Basics, de 2001.
Bach
reuniu um time de peso para acompanhá-lo: ‘Metal’ Mike
Chlasciak, mais conhecido por seu trabalho com o Halford, foi
um dos guitarristas; enquanto Johnny Chromatic assumiu a outra
guitarra. O incrível baixista Steve Di Giorgio (Sadus e
Death, entre outros) e o baterista Bobby Jarzombek (também do
Halford) completaram a banda.
Ele
atraiu a atenção devido à participação do vocalista do Guns N
'Roses, Axl Rose, em três faixas e devido a aparição de Bach
no programa Celebrity Rap Superstar, da MTV dos Estados
Unidos.
As
gravações ocorreriam no Sound City Studios, em Hollywood, na
Califórnia, durante aquele mesmo ano. O famoso guitarrista e
produtor Roy Z (Bruce Dickinson e Halford, entre
outros) foi a escolha certeira para o papel da produção.
A
arte da capa do álbum é uma foto de David Lees para a revista
norte-americana Life, da enchente de 1966, em Florença, na
Itália.
Vamos
às faixas:
ANGEL
DOWN
"Angel Down" começa com uma ambientação soturna, desaguando em um riff pesado e moderno, com vocais agressivos por parte de Bach. A instrumentação é bem pesada, apontando para um Heavy Metal atual. Ótima atuação da seção rítmica formada por Steve DiGiorgio e Bobby Jarzombek.
A
letra menciona um anjo caído:
Angel
Down
Angel
Down from the barrel of a gun
I
don't feel the same today
This
soothing makes me very afraid
YOU
DON’T UNDERSTAND
"You Don't Understand" possui uma pegada que remete ao Heavy/Power Metal, com andamento veloz e vocais mais suaves por parte de Bach. Os solos de guitarra são bem divertidos em um bom momento do disco.
A
letra fala sobre as consequências de uma vida violenta:
I'll
take a bullet for you in the night
Is
what we're fighting for wrong or right?
I
lie awake in my tomb, so confused
Who
wins the battle when we all lose?
A
faixa foi lançada como single, mas não repercutiu em termos das
principais paradas de sucesso desta natureza.
BACK
IN THE SADDLE
Muito peso e um baixo pulsante são as marcas essenciais para esta versão criativa do clássico "Back in the Saddle". Os vocais de Bach e Axl Rose se complementam, mas o destaque é o peso incrível que DiGiorgio oferece à música.
A
letra menciona uma vida fora da lei:
Come
easy, go easy, all right till the rising sun
I'm
calling all the shots tonight I'm like a loaded gun
Peelin'
off my boots and chaps I'm saddle sore
Four
bits gets you time in the racks I scream for more
Fools'
gold out of their mines the girls are soaking wet
No
tongue's drier than mine I'll come when I get back
A
música, na realidade, trata-se de uma versão para o clássico, de
mesmo nome, lançado originalmente pelo Aerosmith em seu
clássico álbum Rocks, de 1976.
O
vocalista do Guns N’ Roses, Axl Rose, participa desta
versão. Ela foi lançada como single, mas não repercutiu em termos
das principais paradas de sucesso desta natureza.
(LOVE
IS) A BITCHSLAP
Já nesta faixa, o peso dá espaço para uma ambientação mais voltada ao Hard/Glam Metal. Os solos de guitarra são criativos e o ritmo é empolgante, em uma canção que aposta em uma pegada não tão pesada, mas muito maliciosa.
A
letra é em tom de diversão:
Gettin'
out of my mind,I'm gettin' out of my mind
Tryin'
hard to push me one step over the line
I
got the weight of the world on my back
I'll
leave it all behind
“(Love
Is) a Bitchslap” também conta com a participação de Axl Rose. A
faixa foi lançada como single, atingindo a 4ª posição da
principal parada sueca desta natureza.
STUCK
INSIDE
"Stuck Inside" é uma composição curta, direta e com o baixo de DiGiorgio muito dominante. Os vocais são extremamente agressivos e o instrumental é bastante pesado em várias passagens.
A
letra possui teor romântico:
I
feel you taking on
Everything
I said
That
I Want
&
then you said it's over
AMERICAN
METALHEAD
"American Metalhead" é uma paulada. O riff é ótimo e contagiante e tudo é ainda melhorado por vocais precisos de Sebastian Bach, oscilando entre agressivos e suaves. As guitarras estão precisas e o resultado final é empolgante. Verdadeiro petardo.
A
letra é uma ode ao fã de Heavy Metal dos EUA:
We
breathe in terror,& breathe out the light
Live
to survive,we are one tonight
We
live we die we kill we rise
Trata-se
de um cover para a música originalmente lançada pela banda
Painmuseum, do guitarrista Mike Chlasciak.
NEGATIVE
LIGHT
"Negative Light" é outra canção com instrumental bastante pesado e ritmo intenso. A bateria frenética de Jarzombek é acompanhada pelo pulsante baixo de DiGiorgio. Heavy Metal interessante.
A
letra possui um sentido depressivo:
Negative
light comes to me out of the shadows
Negative
light gives me what I need
Negative
light
the
part of me I don't want you to see
Negative
light gives me what I need
LIVE
& DIE
"Live & Die" é mais cadenciada, mas não abre mão de uma sonoridade extremamente pesada e intensa. O refrão se apresenta com toques mais suaves, mas as guitarras são onipresentes. Outra música interessante.
A
letra brinca com a dicotomia entre bem e mal:
Roll
the dice begin again
Don't
be afraid to win or lose
The
money stays, but the pain stays with you
We
are showered in dark
&
scarred by the pain
Begin
again
Outra
vez, trata-se de um cover para a música originalmente lançada pela
banda Painmuseum, do guitarrista Mike Chlasciak.
BY
YOUR SIDE
"By Your Side" apresenta um início lento e arrastado e é a primeira vez que o disco se mostra semelhante ao que Bach fazia nos anos dourados do Skid Row. "By Your Side" é uma balada, suave e de melodia bonita, contando com linda atuação de Sebastian nos vocais.
A
letra reflete um sofrimento amoroso:
You
know I'll never let you go
You
know I'll never hurt so bad
And
if It takes a thousand years
I
will be right there by your side
You
know I'll never let you go
When
I lost you I was blind
And
everytime I catch me in tear
You
are right there by my side
“By
Your Side” também foi lançada como single, mas não repercutiu em
termos de paradas de sucesso.
OUR
LOVE IS A LIE
A melodia de "Our Love Is a Lie" é repleta de malícia, contando com um ritmo cadenciado e bons vocais. A faixa permanece naquela curiosa fronteira entre o Hard e o Heavy, com uma sonoridade que remete ao Mötley Crüe.
A
letra possui conotação sexual:
Semi-good
lookin' seducer
Slither
in the street
I
gotta suck out the venom
Desire's
killin' me
PS: não encontramos um vídeo da canção.
TAKE
YOU DOWN WITH ME
Outro Heavy Metal bastante pesado e antenado com o que acontecia naquela época é o que se apresenta em "Take You Down With Me". O peso é onipresente com o baixo preenchendo todas as lacunas, oferecendo uma base extremamente pesada. Muito interessante.
A
letra menciona guerra e sofrimento:
I
try to understand
War,suffering
& pain
Turning
mankind against man
A
generation is slain
Angel
on my shoulder
Fighting
for control over
STABBIN’
DAGGERS
"Stabbin' Daggers" mantem o peso, mas, desta feita, a musicalidade se demonstra mais cadenciada. O riff principal da canção é interessante, embora o destaque maior seja a forte presença da bateria de Jarzombek.
A
letra é em sentido misterioso:
Circumstances
beyond my control
Take
advantage of my very soul
Time
forgotten by all but one
Misbegotten
son of broken love
YOU
BRING ME DOWN
Nesta música, a proposta de uma sonoridade extremamente pesada com um andamento bem arrastado continua. As guitarras estão marcantes enquanto Sebastian Bach opta por mesclar vocais agressivos com outros mais suaves.
A
letra é em sentido acusatório:
There
is nothing more in this life to take away
Until
my dying day
You
bring me down
You
bring me down
You
bring me down
FALLING
INTO YOU
A décima-quarta - e última - faixa de Angel Down é "Falling Into You". O álbum se encerra com uma composição que leva o ouvinte diretamente para o fim dos anos 80, pois possui a cara daquilo que o Skid Row fazia com extrema competência: baladas marcantes.
Novamente,
a letra é em tom de final de romance:
You
take me
Break
me
Build
me up and then forsake me
Our
love is my world
Then
you cut me down with one word
Strung
out, it\'s true
Try
to run but I\'m falling into you
You\'re
the devil\'s deja vu
A
música foi mais uma lançada no formato de single, mas que não
repercutiu em termos de paradas de sucesso desta natureza.
Considerações
Finais
Angel
Down teve seus méritos reconhecidos ao menos pela crítica
musical, embora não tenha sido um estrondoso sucesso comercial.
O
álbum atingiu a modesta 191ª posição da principal parada
norte-americana de discos, a Billboard 200. Também alcançou o 50º
lugar na principal parada japonesa desta natureza.
O
jornalista musical Paul Cashmere, do australiano Undercover,
descreveu Angel Down como “O álbum de metal do ano, se não
o do século 21 até agora”.
O
crítico musical Stephen Thomas Erlewine, do site AllMusic, dá ao
disco uma nota 4 (de 5), afirmando: “A única coisa é que
Sebastian Bach nunca fez um disco tão feroz e divertido
quanto Angel Down nos dias pré-Nirvana. Isto é mais
pesado e ávido do que qualquer coisa que ele fez antes, tão bom que
Bach está confiante em trazer o recluso número um do rock,
Axl Rose, para três músicas, confiante de que o retorno atrasado de
Axl não ofuscaria o que ele conquistou aqui”.
Por
fim, Erlewine conclui: “Não é apenas um retorno; Angel Down
é um álbum que justifica todas aquelas horas intermináveis que ele
passou no reality show, já que ele é o único músico a se
envolver, todo esse tempo, em música que soa mais divertida e vital
do que (ele) fazia quando estava no topo das paradas”.
Em
27 de outubro de 2007, o single “Back in the Saddle” foi tocado
na estação de rádio Q94.5 do Texas. De acordo com a
emissora, os telefones tocaram incessantemente quando a canção foi
ao ar e se tornou a faixa número 1 mais requisitada da emissora.
No
entanto, como se afirmou, Angel Down estreou apenas no 191º
lugar no Top 200 da Billboard, vendendo 6,4 mil cópias em sua
primeira semana.
Bach
também gravou backing vocals para a faixa “Sorry” no controverso
Chinese Democracy, do Guns N' Roses, que seria lançado
em novembro de 2008.
Bach
passou o verão de 2008 em turnê com Poison e Dokken.
Um
novo álbum de estúdio de Sebastian Bach seria lançado
somente em 2011, com Kicking & Screaming.
Angel
Down supera a casa de 100 mil cópias vendidas.
Formação:
Sebastian
Bach - Vocal
"Metal"
Mike Chlasciak - Guitarra
Johnny
Chromatic - Guitarra
Steve
DiGiorgio - Baixo
Bobby
Jarzombek - Bateria e Percussão
Músicos
Adicionais:
Axl
Rose - Vocal em 03, Backing Vocal em 04 e 05
Adam
Albright - Guitarra em 01
Ed
Ross - Piano e Cordas em 09 e 14
Roy
Z - Guitarra 02, 04, 09 e 10
Faixas:
01.
Angel Down (Albright/Bach) - 3:48
02.
You Don't Understand (Bach/Z) - 3:06
03.
Back in the Saddle (Tyler/Perry) - 4:19
04.
(Love Is) a Bitchslap (Bach/Z) - 3:08
05.
Stuck Inside (Rose/Bach) - 2:57
06.
American Metalhead (Chlasciak) - 4:02
07.
Negative Light (Bach/Chlasciak/DiGiorgio) - 4:33
08.
Live & Die (Chlasciak/Clayborne) - 3:53
09.
By Your Side (Bach/Z) - 5:27
10.
Our Love Is a Lie (Bach/Chlasciak/Z) - 3:20
11.
Take You Down with Me (Bach/DiGiorgio) - 4:37
12.
Stabbin' Daggers (Bach/Chromatic/Jarzombek) - 3:41
13.
You Bring Me Down (Santolla) - 3:16
14.
Falling Into You (Bach/Child) - 4:21
Letras:
Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/sebastian-bach/
Opinião
do Blog:
É praticamente impossível não associar a figura do vocalista Sebastian Bach a do seu estrondoso sucesso comercial como o cantor do Skid Row. Bach era a cara da banda que explodiu calorosamente ao final dos anos 80.
Mas, neste Angel Down, o ouvinte desavisado pode até mesmo se assustar. Bach se apresenta com uma faceta quase que totalmente diversa daquela que o consagrou. O disco expande e extrapola, estratosfericamente, os limites musicais que consagraram o vocalista.
Para o seu terceiro álbum da carreira-solo, mas que, na prática, é o primeiro a contar com faixas inéditas e em estúdio quase que como por completo, Sebastian não foi apenas competente bem como extremamente habilidoso para se cercar de um time de peso.
As guitarras estão marcantes, abusando do peso e agressividade, nas figuras de Mike Chlasciak e Johnny Chromatic. A presença de Steve DiGiorgio é garantia de um exímio trabalho do baixo e Bobby Jarzombek é um dos destaques do disco.
Claro, Sebastian Bach brilha nos vocais, oscilando entre agressividade, suavidade e até mesmo arriscando alguns guturais. A participação de Axl Rose traz ainda mais sabor ao álbum, especialmente na versão divertida de "Back in the Saddle".
Deste modo, Sebastian Bach abraça o Heavy Metal vigorosamente em Angel Down. O disco se mostra agressivo, pesado e imponente e praticamente não remete à sonoridade que consagrou Bach nos anos 80. Fique claro o alerta: ouvintes desavisados podem se apavorar.
As letras são absolutamente comuns.
Pesada, vigorosa e sem soar datada, a audição de Angel Down é extremamente prazerosa para fãs de música mais pesada.
Conforme foi dito, a versão da clássica "Back in the Saddle" é um grande destaque do trabalho. No limiar entre o Hard e o Heavy, "(Love is) A Bitchslap" é uma faixa encantadora. "You Don't Understand" é pesada e "By Your Side" é uma bonita balada.
Mas o RAC elege as pauladas "American Metalhead" (em um cover genial) e a pesadíssima "You Bring Me Down" como suas preferidas no disco.
Enfim, abraçando desvergonhosamente o Heavy Metal e sem medo de se arriscar, Sebastian Bach se reinventou e mostrou uma nova faceta neste ótimo Angel Down. Pesado, moderno e vigoroso, o álbum apresenta o vocalista em um inspirado momento, muito bem acompanhado e demonstrando música de alto nível. Outro disco muito bem recomendado pelo Blog!
É praticamente impossível não associar a figura do vocalista Sebastian Bach a do seu estrondoso sucesso comercial como o cantor do Skid Row. Bach era a cara da banda que explodiu calorosamente ao final dos anos 80.
Mas, neste Angel Down, o ouvinte desavisado pode até mesmo se assustar. Bach se apresenta com uma faceta quase que totalmente diversa daquela que o consagrou. O disco expande e extrapola, estratosfericamente, os limites musicais que consagraram o vocalista.
Para o seu terceiro álbum da carreira-solo, mas que, na prática, é o primeiro a contar com faixas inéditas e em estúdio quase que como por completo, Sebastian não foi apenas competente bem como extremamente habilidoso para se cercar de um time de peso.
As guitarras estão marcantes, abusando do peso e agressividade, nas figuras de Mike Chlasciak e Johnny Chromatic. A presença de Steve DiGiorgio é garantia de um exímio trabalho do baixo e Bobby Jarzombek é um dos destaques do disco.
Claro, Sebastian Bach brilha nos vocais, oscilando entre agressividade, suavidade e até mesmo arriscando alguns guturais. A participação de Axl Rose traz ainda mais sabor ao álbum, especialmente na versão divertida de "Back in the Saddle".
Deste modo, Sebastian Bach abraça o Heavy Metal vigorosamente em Angel Down. O disco se mostra agressivo, pesado e imponente e praticamente não remete à sonoridade que consagrou Bach nos anos 80. Fique claro o alerta: ouvintes desavisados podem se apavorar.
As letras são absolutamente comuns.
Pesada, vigorosa e sem soar datada, a audição de Angel Down é extremamente prazerosa para fãs de música mais pesada.
Conforme foi dito, a versão da clássica "Back in the Saddle" é um grande destaque do trabalho. No limiar entre o Hard e o Heavy, "(Love is) A Bitchslap" é uma faixa encantadora. "You Don't Understand" é pesada e "By Your Side" é uma bonita balada.
Mas o RAC elege as pauladas "American Metalhead" (em um cover genial) e a pesadíssima "You Bring Me Down" como suas preferidas no disco.
Enfim, abraçando desvergonhosamente o Heavy Metal e sem medo de se arriscar, Sebastian Bach se reinventou e mostrou uma nova faceta neste ótimo Angel Down. Pesado, moderno e vigoroso, o álbum apresenta o vocalista em um inspirado momento, muito bem acompanhado e demonstrando música de alto nível. Outro disco muito bem recomendado pelo Blog!
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